segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Livros - O acerto final

Sam Bourne não é um autor muito conhecido, mas seu trabalho é muito bom. Na verdade, trata-se do pseudônimo do jornalista inglês Jonathan Freedland (como eu já disse antes, em outro post). Esse é o último lançamento dele, e o primeiro que li. Atualmente, estou lendo O código dos justos, que está se revelando melhor ainda do que O acerto final. Seus livros, pelo que pude perceber (existe ainda um terceiro, O último testamento, que já comprei, mas ainda não li) giram sempre em torno da temática dos judeus, um tema, aliás, que acho fascinante.

O acerto final começa com o assassinato, por um segurança da ONU, de um idoso na porta da Organização, que foi confundido com um homem-bomba. Com o intuito de abafar o caso, Tom Byrne, um advogado que costumava trabalhar para a ONU é contratado, para ir a Londres oferecer um acordo à filha da vítima, Rebecca. Em lá chegando, ele descobre que a vítima, na verdade, era um sobrevivente do Holocausto. Mas descobre, também, que ele pode não ser tão inocente como aparentava inicialmente ser.

Tm e Rebecca de repente de vêem diante de um jogo de interesses, política e poder, com o intuito exclusivo de mascarar quem de fato a vítima, Gerald Merton, era e o grupo do qual ele fazia parte. Um grupo que, ao longo dos anos, foi responsável pela morte de diversos nazistas.

A trama, como em todo bom suspense, tem diversas reviravoltas, e um desfecho de tirar o fôlego. Tenho apenas uma pequena ressalva com relação à dupla de protagonistas. Achei que algumas situações ficaram um tanto forçadas, e revelaram uma ingenuidade não condizente com o perfil dos personagens, principalmente de um advogado experiente como Byrne, acostumado a jogos políticos e a trabalhar, inclusive, para mafiosos.

Mas, de uma forma geral, o livro é muito bom, prende bastante e vale a pena ser lido.

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