sábado, 7 de agosto de 2010

Livros - A terceira moça


Fazia muito tempo que eu não lia Agatha Christie. Desde a minha adolescência. Mas me lembro perfeitamente que sempre gostei bastante dos livros da autora. Talvez algo tenha mudado em mim desde aquela época, ou talvez deva ter sido apenas porque eu não escolhi um título bom da escritora, mas o fato é que a leitura não me agradou tanto quanto costumava agradar.

Em "A terceira moça", Poirot recebe uma visita de uma jovem que acredita que possa ter cometido um assassinato. Exatamente. Ela não tem certeza. Mas não confia no detetive o suficiente para lhe contar o que aconteceu, e vai embora de sua casa sem nada dizer de mais concreto, o que instiga a curiosidade de Poirot.

Ele começa, então, uma investigação. Dá um jeito de se aproximar da família da moça, e acaba sendo contratado pelo seu pai para descobrir o que aconteceu com ela, que supostamente está desaparecida. Só que, na verdade, a moça está internada em uma clínica de repouso, sob a orientação do próprio Poirot. O que ele quer, na verdade, é uma oportunidade de investigar o suposto crime que a moça acha que cometeu.

O problema é que a história demora para engrenar. Durante a maior parte do livro, nada acontece, e só o que surgem são questionamentos e mais questionamentos. E quando o desfecho é finalmente revelado, ele não faz o menor sentido. A conclusão é um tanto forçada, e eu fiquei com uma sensação de que poderia ter sido bem melhor, mais bem resolvido.

A leitura, para mim, foi apenas razoável. Mas pretendo continuar lendo mais da autora. Aliás, estou lendo outro livro dela atualmente, e estou gostando mais da história. Em breve, mais resenhas de Agatha Christie.

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