quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Papis e Kelsen


Quem me conhece sabe que da grande admiração que eu sinto pelo meu pai. Sabe que eu o considero meu melhor amigo e meu maior ídolo. Sabe que eu admiro sua história de vida e adoro ouvir suas histórias. Quem não me conhece, está sabendo disso agora. É muito fácil admirar o pai, gostar do pai e considerá-lo seu grande ídolo, mas o meu merece mesmo, por várias razões.

Foi ele quem me incentivou a estudar Direito. Ele é um dos grandes responsáveis por eu ter me tornado a pessoa que sou hoje. O dia dos pais passou e eu não prestei nenhuma homenagem a ele aqui no blog. Por isso essa vai valer como uma homenagem um pouco atrasada.

Essa semana estava organizando uma fotos no meu computador e me deparei com essa, que fazia tempo que eu não via. Meu pai e Hans Kelsen, tirada na Califórnia, onde o escritor viveu seus últimos anos e onde meu pai fez um curso (não lembro agora se foi mestrado ou especialização, mas alguma coisa ele fez por lá). Também não sei exatamente quando foi, mas acho que foi por volta de 1970.

A foto em si não tem nada demais, mas o melhor é a forma como ele conseguiu essa foto. Ele simplesmente teve a cara de pau de bater na porta da casa de Kelsen e se apresentou como um estudante brasileiro que não podia perder a oportunidade de conhecê-lo. Segundo meu pai, o jurista foi super educado, convidou-o para entrar e os dois bateram um papo mais do que agradável. Simples assim!!! E, ao final, pediu para tirar uma foto com ele, para que seus amigos no Brasil pudessem acreditar. E ainda dizem que eu é que sou a maluquinha da família!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Filmes - VIPs



Foi mais ou menos por acaso que esbarrei nesse filme. Eu já tinha ouvido falar, na época do lançamento, mas ainda não tinha tido oportunidade de assisti-lo. Ontem, vi um tweet sobre o ator Wagner Moura, dizendo que ele havia gravado uma canção da banda Radiohead para o filme O homem do futuro. Como sou fã assumida do ator desde muito antes de ele virar global, quando vi o filme As três Marias, fui conferir. Depois, vi o clipe de Tempo perdido, de Renato Russo, do mesmo filme. Uma coisa levou a outra, e acabei no Youtube vendo uma entrevista do ator do ano passado no programa Roda Viva, onde ele falava sobre os Filmes Tropa de Elite 2  e VIPs.

Quando o ator disse, na entrevista, que não queria fazer o personagem, que não se interessou por ele no início, que não quis conhecer o verdadeiro Marcelo Rocha, na mesma hora me deu vontade de assistir ao filme. E foi exatamente o que eu fiz. Como eu disse, já tinha ouvido falar da história do cara que se fez passar pelo filho do dono da Gol, mas não tinha visto o filme.

Depois de ver o filme, fui procurar saber mais sobre o tal Marcelo no Google. Acabei me deparando com um documentário feito sobre ele e com algumas entrevistas. De cara, já vou logo dizendo que o Marcelo criado por Toniko Melo e Wagner Moura é muito mais interessante do que o real. Muito mais complexo, muito mais elaborado. É uma pessoa que não sabe quem é, que vive atormentado pelo fantasma do pai e que sonha em ser alguém na vida. Já o Marcelo que vi no documentário e sobre o qual li nas entrevistas nada mais é do que um tirador de onda, alguém que fez as coisas que fez apenas para provar que podia, que conseguia, alguém dotado de inteligência que não soube aproveitá-la, alguém que não mostra o menor remorso pelas coisas que fez...

Entendi perfeitamente porque o ator Wagner Moura não quis conhecê-lo, não quis saber mais da sua história. Achei um absurdo o Marcelo dizer em entrevistas que quer usar seu poder de persuasão para dar palestras, para ensinar as pessoas como vender coisas (que existem, já que ele só vendeu na vida coisas que não existem). Achei um absurdo ele dizer que não precisa mais dar golpes, já que agora está ganhando dinheiro honestamente, com o livro, o filme e o documentário. Ele deveria pegar esse “dinheiro honesto” e ressarcir os prejuízos de suas vítimas, indenizá-las, isso sim!

Não gostei do filme. Não gostei do enredo. Só vale a pena ser visto por mais uma brilhante atuação de Wagner Moura. Não gostei da idéia de se fazer um filme sobre esse sujeito. Pareceu-me um prêmio por ele ter conseguido enganar tantas pessoas e se dar bem à custa dos outros. E fiquei me perguntando sobre quem será o próximo filme... quem sabe Fernandinho Beira-Mar?!?!?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Minha...


Pouco sei sobre você, prefiro não saber. Prefiro não querer o seu eu conhecer. Quero apenas um querer, não querendo realmente ter. Apenas um querer sem querer...

Quero olhar sem ver, viver sem planejar, estar sem ficar, dormir sem sonhar. Quero estar dentro de você, sem invadir, sem pertencer. Estar em seus pensamentos sem deles me apoderar. Fazer parte do seu mundo, sem a ele me apegar.

Quero algo inconsistente, algo superficial. Sem amanhã, sem outro dia, algo circunstancial. Quero ficar de mãos dadas e de coração solto. Um olhar, um sorriso, entre um momento e outro. 

Quero hoje ser sua e amanhã somente minha... 

domingo, 7 de agosto de 2011

Lista ilustrada das pequenas coisas que me fazem feliz #25

Dirigir na estrada



Sabe aquela história de "mulher no volante, perigo constante"? Pois é, eu sou a prova viva de que isso não passa de lorota... hehehe Eu sempre gostei de dirigir. Desde pequena, sonhava em aprender a dirigir, queria pegar o carro e sair por esse Brasil, rodando nas estradas, conhecendo novos lugares (hoje, por ironia do destino, é só o que eu faço no meu trabalho... pelo menos meu Estado eu já conheci quase todo - pena que não vou dirigindo).

Dirigir me dá uma sensação de liberdade, principalmente na estrada. Uma sensação de que eu posso fazer o que eu quiser, ir para onde eu quiser... Essa sensação de liberdade retrata bem o meu eu, quem eu sou: uma pessoa livre, sem compromissos (quer dizer, alguns são inevitáveis... mas isso é outro assunto), sem amarras. 

Gosto de velocidade. Gosto de baixar o vidro do carro e deixar o vento assanhar meus cabelos. Gosto de acender um cigarro e fumar enquanto dirijo pensando na vida, de preferência com o som nas alturas. Gosto de adrenalina. Gosto de desafios, de ultrapassar limites - inclusive os de velocidade. Só não gosto de dirigir na chuva...

Enfim, gosto de me sentir viva e dirigir na estrada com certeza faz com que eu me sinta assim.

PS: Nos últimos dias andei sentindo falta do blog. A correria está grande, é verdade. Mas senti falta do meu cantinho virtual favorito. Vou voltando aos poucos, mas com abordagens um pouco diferentes... Aguardem!!!