quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Livros - Cidade das cinzas


Cidade das cinzas é o segundo volume da série Os instrumentos mortais. O primeiro volume, Cidade dos ossos, me agradou bastante, especialmente pelo seu final, surpreendente e fora dos padrões dos livros de romance adolescente/criaturas sobrenaturais.

Já o segundo volume não me surpreendeu tanto. A narrativa continua muito boa, os eventos descritos continuam de tirar o fôlego mas, mesmo assim, o livro é inferior ao primeiro, mais previsível. Entretanto, está longe de ser ruim. A trama mantém o seu ritmo eletrizante, novos personagens surgem, outros ganham mais espaço, trava-se uma grande batalha entre os Caçadores de sombras e o exército de demônios de Valentim.

(Spoiler) A estrutura do segundo livro é bem parecida com a do primeiro, segue a mesma linha. Valentim - o malvadão - rouba o segundo dos instrumentos mortais, a Espada da Alma. Com ela, o vilão dá continuidade ao seu plano maligno de acabar com a Clave e convoca um exército de demônios. A partir do roubo a trama se desenrola, tendo seu ápice na batalha à qual me referi acima. Uma nova personagem surge, a Inquisitora, uma figura bastante poderosa dentro da Clave, que desconfia que Jace é um traidor e está ao lado do pai. Só que o que ela quer, na verdade, é se vingar de Valentim, a quem ela culpa pela morte do seu filho.

(Spoiler) Uma coisa me chamou a atenção no livro e me deixou curiosa: o que a Inquisitora disse a Jace pouco antes de morrer, sobre uma cicatriz no ombro e algo sobre não ser possível, por todos aqueles anos... Fiquei me perguntando se Jace é realmente quem achamos que ele é, ou se ele é filho de outra pessoa e, consequentemente, não é irmão de Clary. Isso me deixou com bastante vontade de ler o terceiro volume que, aliás, eu já tenho, mas emprestei ao meu cunhado e só estará comigo no dia 22 de janeiro (mas não tem problema, até lá tenho muita coisa para ler...).

(Spoiler) Mais uma vez, fiquei me perguntando se Valentim é realmente tão mal quanto aparenta ser... ou ele tem um poder de persuasão muito grande ou alguma reviravolta ainda está por vir e descobriremos que ele quer fazer o certo ainda que, aparentemente, pelos meios errados. O final do livro segue a fórmula bem sucedida do primeiro, com uma revelação (menos chocante, é verdade, mas ainda assim forte e importante) como gancho para Cidade de vidro. A meu ver, aliás, já não era sem tempo de a mãe de Clary acordar, pois fiquei esperando que isso acontecesse nesse segundo volume.

Enfim, com um pouco menos de elementos surpresa, Cidade das cinzas mantém o ritmo da história, também sendo merecedor de 4 estrelas no Skoob. Fazendo uma pesquisa na net, descobri que a série é composta por 6 livros no total. Vamos ver se a autora conseguirá manter o ritmo e a coerência da história. Espero que os próximos livros não caiam no quesito qualidade...

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