quinta-feira, 3 de maio de 2012

Filmes

A mulher de preto (The woman in black)
Ano: 2011
Gênero: Suspense
Direção: James Watkins
Roteiro: Baseado em obra de Susan Hills
Elenco: Daniel Radcliffe, Ciarán Hinds, Janet McTeer, Roger Allam.



Sinceramente, achei o filme fraco, já vou logo dizendo. O clima de suspense existe sim, é verdade, mas os tais "sustos" que todos gostam nesse gênero de filme, eu não levei nenhum. Achei a trama meio básica demais, muito fácil de entender, sem maiores segredos e mistérios. O desfecho foi, a meu ver, muito bobo, muito básico.

A história se passa na Inglaterra e é protagonizada por Arthur Kipps, um jovem que trabalha em uma firma de advocacia e viaja para regularizar a situação de uma mansão abandonada, que fica às margens de um vilarejo e tentar vendê-la. O que ele não sabe é que a mansão é mal assombrada e que, ao chegar lá, começará a ter estranhas visões e uma maldição antiga, que tem como principais vítimas as crianças da região.

É impossível falar do filme sem falar de Daniel Radcliffe, e é impossível falar de Daniel Radcliffe sem falar de Harry Potter. Foi interessante ver o ator fazendo um papel diferente daquele que o consagrou, mas eu não acho, particularmente, que ele seja tão bom ator assim. E mais: acho que ainda vai levar muito tempo para ele conseguir desassociar a sua imagem da do bruxo.

Com um tom de cinza preponderante e fotografia e trilha sonora muito boas, o longa agrada em algumas partes, mas está longe de ser inesquecível...


Assalto ao Banco Central
Ano: 2011
Gênero: Drama
Direção: Marcos Paulo
Roteiro: Lucio Manfredi
Elenco: Milhem Cortaz, Eriberto Leão, Hermila Guedes, Lima Duarte, Giulia Gam, Tonico Pereira, Gero Camilo, Vinícius de Oliveira, Heitor Martinez Melo, Cadu Fávero, Fábio Lago, Juliano Cazarré, Creo Kellab, Cássius Gabus Mendes, Antonio Abujamra.


Gostei do filme. Não me empolguei, não fiquei babando, mas gostei. Acho que ele cumpre bem o seu papel e narra bem a história do maior assalto já ocorrido no Brasil, além de entreter. O filme se vale de uma linguagem rápida, popular, bem interessante e condizente com os seus personagens. A história é bem amarrada. Apesar da curta duração, noa achei corrido. Tudo ficou bem explicado e bem amarrado.

Mas, como já era de se esperar, tenho algumas pequenas considerações a fazer: 1) eu não gosto de Lima Duarte. Não adianta. Não consigo gostar e pronto. Para mim, tudo o que ele faz lembra o tal do Sinhorzinho Malta, o único papel que ele realmente soube interpretar em sua vida. O resto são só variações do Sinhorzinhho... como Delegado da Polícia Federal, ele caprichou na imitação do Sinhorzinho e chega a ser chato. 2) eu não gosto de Giulia Gam. Não adianta. Não consigo gostar e pronto. De Giulia Gam fazendo o papel de uma policial lésbica eu gosto menos ainda. Principalmente, quando o assunto é tratado de forma tão superficial como foi no longa. Se não estivesse na trama, sinceramente, não faria a menor diferença...

Mas, para não dizer que eu só faço falar mal do povo... hehehe Eu adoro Eriberto Leão e adoro Heitor Martinez Melo e achei que ambos estão muito bem no longa, merecendo destaque. 

Mas o que eu gostei mesmo do filme foi o clima de ação que impera desde o início, que não deixou a desejar se comparado com algumas produções americanas. Gosto do fato do cinema brasileiro estar deixando de lado aquela coisa de favela e de sertão e fazendo filmes com mais ação, com mais cara de internacional (para não dizer de americano). Explico: se pegarmos grandes filmes brasileiros feitos em um passado recente, como Carandiru, Cidade de Deus, Deus é brasileiro, Central do Brasil, Abril despedaçado, o que vemos são produções que retratam uma realidade muito específica do Brasil (favelas, sertão, presídio). O que eu gosto é quando o nosso cinema produz filmes que poderiam se passar em qualquer lugar do mundo, como é o caso de Assalto ao Banco Central. Apesar de ainda ter coisas específicas da nossa cultura e da nossa realidade, a trama poderia ter se desenvolvido em várias partes do mundo, o que também ocorre, por exemplo, em Tropa de Elite (no primeiro mais do que no segundo). 

Enfim, gostei do filme!

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