segunda-feira, 30 de abril de 2012

Desafio literário - abril - livro 2

Um grito de amor do centro do mundo
Autor: Kyoichi Katayama
Editora: Alfaguara
Ano: 2010
Páginas: 160
ISBN: 9788579620423
Tradução: Lica Hashimoto



"Gostaria que esse sonho se tornasse realidade, e a realidade, um sonho. Sei que é impossível. E é por isso que sempre acordo chorando. Não de tristeza. Choro porque, ao deixar o sonho agradável e retornar para a realidade trista, existe uma fenda pela qual não há como passar sem derramar lágrimas. Já tentei inúmeras vezes; nunca consegui." (pág. 8)

"De repente, tive uma horrível certeza. Por mais que minha vida fosse longa, eu nunca seria tão feliz como agora. A única coisa que eu poderia fazer era preservar essa felicidade com cuidado. Senti medo de estar tão feliz.Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento eu talvez estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira." (pág. 25)

É, não deu para cumprir a meta do mês. Li apenas dois livros para o DL, dos 4 que eu havia separado. Mas não faz mal. Esse eu já terminei de ler a alguns dias, mas entre uma coisa e outra, acabei deixando para a última hora. Mas vamos ao livro, que é lindo.

Singela. Se eu tivesse que escolher uma única palavra para definir a história, seria essa. O livro é fininho, de leitura rápida, mas muito envolvente, pela forma direta e simples com que o autor narra a sua história mas, principalmente, pela beleza do texto que lemos. Uma história de amor entre dois jovens, bruscamente interrompida por uma doença maligna...

Primeiro ponto interessante é que quem sobreviveu foi o rapaz. Se tivesse sido a garota, talvez a trama tivesse ganhado outra conotação e se transformado em um dramalhão. Mas não, foi bastante interessante a forma com que foi contada, sob a perspectiva do rapaz.

Segundo ponto interessante: os personagens secundários também são bastante envolventes. Destaque para o avô e o amigo, que leva os dois no barco.

Terceiro ponto interessante: mesmo já sendo um enredo bem "batido", a leitura não é em momento algum enfadonha, em decorrência de todos os fatores acima já apontados. O autor soube dar uma roupagem nova a uma trama antiga...

Sutil, delicado, emocionante, envolvente, verdadeiro, suave, sensível... Vale a pena a leitura.

Nota: 4

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Another day to remember...

No dia 11 de abril de 2011 eu publiquei um post aqui no blog chamado A day to remember... again contando da minha experiência em ir a um show do U2 pela segunda vez. Agora, pouco mais de um ano depois, eis que vivenciei outra experiência incrível, que também quero compartilhar com vocês. O astro da vez foi ninguém menos do que Paul McCartney.

O show foi em Recife, dia 21 de abril. As companhias eram outras, o momento da minha vida era outro, mas a emoção foi bastante semelhante com a de ver Bono e Cia. no palco. O ex Beatle tocou por 3 horas seguidas, sem muita enrolação e emocionou todas as 63 mil pessoas no estádio do Arruda. Mais um daqueles momentos que ficam marcados em nossa caixinha de memórias como INESQUECÍVEL:











quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desafio literário - abril - livro 1

O silêncio
Autor: Shusaku Endo
Editora: Planeta
Ano: 2011
Páginas: 288
ISBN: 9788576655770
Tradução: Mário Vilela



"Então mergulhamos em um longo silêncio. A chuva caia ritmadamente no telhado de nossa pequena cabana, como areia a escorrer numa ampulheta. Aqui, noite e solidão são a mesma coisa." (pág. 67)

"Corri, escorregando na encosta. Sempre que eu abandonava a marcha, aquele feio pensamento me voltava borbulhando à consciência, trazendo consigo um pavor terrível. Se eu consentisse com tal pensamento, todo o meu passado até esse dia seria varrido no silêncio." (pág. 113)

"Pecado, refletiu ele, não é o que se costuma imaginar: não é roubar, não é mentir. Pecado é um homem pisar brutalmente na vida de outro e ficar bastante alheio à ferida que deixou." (pág. 156)

O tema desse mês é um dos que menos gosto do DL deste ano. Tanto é que comprei 4 livros para ler, mas consegui apenas uma leitura até agora. Confesso que tem outro motivo que está me deixando afastada dos livros ultimamente, mas também sei que o tema está cooperando um pouco.

O livro conta a história de um padre jesuíta português que vai para o Japão no ano de 1630, época em que o cristianismo era totalmente proibido naquele país. Lá, ele vive uma vida de medo e pregação, tentando difundir a sua crença e fazer com que os japoneses aceitem Cristo.

A história do livro é muito bonita. Ele é de uma simplicidade em suas palavras, mas ao mesmo tempo de uma força incríveis. Tenho que confessar que não é o tipo de leitura que me prende e ao qual me dedico normalmente, por isso tive algumas dificuldades de concentração. Mas não posso negar que, mesmo sem "morrer de amores" e sem aquela vontade de virar logo as páginas e acabar, me peguei envolvida durante algumas passagens. 

Uma verdadeira lição sobre crença e fé, foi uma leitura interessante. Ainda pretendo ler algo mais sobre o tema este mês.

Nota: 3

terça-feira, 24 de abril de 2012

Projeto 52 x 5 momentos para compartilhar - semana 16


Semana 16: Isso, para mim, não é diversão:


1. Lugares cheios demais, com as pessoas esbarrando umas nas outras o tempo todo;
2. Assistir TV aberta (com raríssimas exceções);
3. Shows de piadas. Geralmente esses artistas apelam demais;
4. Praia, especialmente se estiver lotada demais;
5. Filme dublado.

Projeto 52 semanas de bibliofilia - semana 16



Mudando o foco...

Nossa, eu nem tinha me tocado que perdi uma semana do projeto... hehehe Mas a culpa foi justamente desses três aí... bem, não somente deles, mas do que eles representam... Depois de deixar minha pós graduação totalmente abandonada e de não entregar minha mono, eu retomei o projeto, para finalmente fazê-la. Pretendo nos próximos dias voltar a ler muita coisa de processo civil. 

Asterix

Minha paixão pelas histórias da dupla Asterix e Obelix vem desde criança. Perdi as contas vezes de quantas vezes li e reli todas as histórias. Quando criança, eu tinha a coleção completa mas, sinceramente, não sei dizer o que aconteceu com ela ao longo do tempo. Deve ter ido parar no lixo - mas ela já estava bem detonada. Recentemente comecei a comprar as revistas novamente e aproveitei uma tarde de tempo chuvoso sem ter muito o que fazer para me deleitar com as aventuras novamente. Uma das três que comprei até agora, inclusive, eu ainda não tinha lido, acho que foi a última que foi lançada. Diversão garantida!! Eis os títulos que tenho até agora:


Em breve espero conseguir completar minha coleção...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Das páginas para as telas #5

Precisamos falar sobre o Kevin
Autora: Lionel Shriver
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 464
ISBN: 9788580571509
Tradução: Beth Vieira e Vera Ribeiro



"Desculpe, mas você não pode esperar que eu evite o assunto. Posso não saber como chamar aquilo, aquela quinta-feira: atrocidade parece coisa tirada de jornal, incidente é minimizar de forma escandalosa, quase obscena, o que houve, e o dia em que nosso filho cometeu assassinato em massa é comprido demais para cada menção que eu fizer, certo? E eu vou fazer. Acordo com isso na cabeça todas as manhãs e durmo com isso todas as noites. É meu parco substituto para meu marido." (pág. 22/23)

"Quando parei de me revirar para pôr o casaco, ele disse: 'você pode enganar os vizinhos, os guardas, Jesus e sua mãe gagá com essas visitas de mae boazinha, mas a mim você não engana. Continue com isso, se quer uma estrela dourada. Mas não precisa arrastar a bunda até aqui por minha causa.' Depois acrescentou: 'Porque eu odeio você.'
Sei que filhos dizem isso a todo momento, nos acessos de raiva: Eu odeio você, eu odeio você!, olhos espremidos tentando conter as lágrimas. Mas Kevin está com quase dezoito anos e não falou isso com raiva." (pág. 58)

Eu poderia continuar com as citações até amanhã de manhã, mas não é essa a minha intenção. A minha intenção é dizer que esse livro é muito bom, a história é incrível, é uma verdadeira aula de psicologia, é chocante, é intensa, é frustrante, é de dar raiva, é sincera, é comovente, é transparente... é muitas coisas. Mas também não é perfeita, é verdade.

O livro entrou para a minha lista dos favoritos, estando brigando pelas primeiras posições dos livros lidos este ano. Porém, antes de falar do que eu gostei, vou falar logo do que me incomodou. Em muitas passagens, achei a narrativa da autora confusa. A personagem/mãe mistura muito os assuntos, fala de tudo ao mesmo tempo, se enrola as vezes com suas palavras. Mas, mesmo não tendo gostado muito disso, não consigo deixar de pensar que essa era justamente a intenção da autora, para poder exatamente mostrar a confusão mental instalada na vida de Eva e a sinceridade de seus sentimentos.

Isso porque o livro é todo em forma de cartas mas, para mim, mais se parece um diário. E quem não é sincera ao escrever em seu próprio diário? As cartas destinadas ao ex marido são, a meu ver, apenas uma forma de ela conseguir colocar para fora tudo aquilo que a sufoca, e é natural que essa explosão de sentimentos acabe por não obedecer uma linha de raciocínio muito coerente.

O que chama atenção na trama é que ambos, mãe e filho, são personagens bastante complexos e muito bem construídos. A relação de amor e de ódio que nasce entre eles desde o momento da concepção até o final da narrativa é incrível. Para deixar qualquer psicólogo de cabelo em pé!!! Uma obra onde o desenvolver dos acontecimentos é o menos importante, onde toda a mágica das palavras está no interior dos personagens.

Se a sua intenção é apenas ler sobre um garoto que promove um massacre em uma escola americana, talvez esse não seja o livro indicado para você. Mas se você quer ler uma obra que vai mexer com você da primeira à última página, que vai você se perguntar "por que?" inúmeras vezes, que vai fazer você sentir raiva do pai de Kevin, pena da mãe dele e ficar sem saber como se sentir com relação a ele, dentre outras coisas, então aceite o desafio e leia esse livro. Será uma experiência incrível, da qual você não irá se arrepender!!!


Precisamos falar sobre o Kevin (We need to talk about Kevin)
Ano: 2012
Gênero: Drama, suspense
Direção: Linne Ramsay
Roteiro: Linne Ramsay
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reily, Ezra Miller, Siobham Fallon.




Esse é um daqueles casos em que é impossível decidir qual o melhor, o livro ou o filme, de tão bons que ambos são. Apesar de a história ser a mesma, a forma como ele é contada nas duas obras é tão diferente que não dá para comparar, que não dá para traçar um paralelo.

o filme é quase uma inserção na mente de Eva. Nós a vemos no presente, em sua vida pós massacre, ao mesmo tempo em que compartilhamos as suas memórias de uma série de eventos que, na opinião dela, levaram ao trágico desfecho de sua vida. Uma coisa que eu acho fantástica em ambas as obras é o quão bem desenvolvido é o personagem Kevin, principalmente se levarmos em consideração que nós apenas o vemos pelos olhos de sua mãe. Olhos que nem sempre sabem ser imparciais, mas que nos dão uma visão melhor sore Kevin do que talvez o próprio Kevin nos daria.

O elenco do filme é fantástico. O ator Ezra Mller, de quem eu me lembro apenas do seriado Californication está incrível no papel do jovem. Sobre Tilda Swinton eu, sinceramente, não sei nem o que dizer, pois acho que as palavras que eu conheço não são suficientes para expressar a forma como ela se entregou à personagem, a forma como ela deu vida à uma mulher cuja vida foi tão drasticamente modificada...

E essa coisa de entrega, de sinceridade, de realidade é o que mais me chamou a atenção no longa. Os diálogos, a relação conturbada entre mãe e filho, a maldade no olhar e nas atitudes de Kevin. É um daqueles filmes que mostra que a maldade pode existir dentro de qualquer pessoa, e que monstros não são necessariamente seres de aparência horripilante...

Como eu disse, duas formas diferentes de contar a mesma história, ambas excelentes e impossível de dizer qual a melhor. Não importa a que você escolha, mas não deixe de saber um pouco mais sore o Kevin...

sábado, 14 de abril de 2012

Filmes

Os filmes de hoje são ambo comédias românticas. Duas formas diferentes de contar a mesma história e de deixar a mulherada babando, se perguntando se é possível algo assim acontecer na vida real...

Sexo sem compromisso (No strings attached)
Ano: 2011
Gênero: Comédia romântica
Direção: Ivan Reitman
Elenco: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Kevin Kline, Greta Gerwig, Lake Bell, Olivia Thirlby, Cary Elwes, Ophelia Lovibond, Gary David Goldberg, Ivan Reitman


Adam e Emma se conheceram ainda crianças e acabaram se tornando amigos. Um dia, eles acabam transando e, ao invés de pirar por isso, decidem se tornar "amigos com benefícios" e constroem uma relação baseada exclusivamente em sexo. Mas, como era de se esperar, um deles acaba se apaixonando pelo outro, e as coisas desandam de vez...

A fórmula é a mesma das comédias românticas. Nem vale mais a pena repetir. No entanto, três coisas merecem destaque em Sexo sem compromisso e fazem do longa uma excelente experiência. Vamos por partes:

1) Essa coisa de amigos que transam e acabam se apaixonando é bastante possível de acontecer, o que dá um tom bem realístico no filme. Difere de alguns filmes do gênero que trazem situações tão irreais que o expectador fica logo pensando: ah, isso só acontece em filme... 

2) O casal protagonista, Portman e Kutcher está muito bem junto. Há bastante química entre os dois, o que faz com que a história flua bem.

3) Emma, a mulher da relação, é independente e bem resolvida e não é tratada da forma submissa como algumas protagonistas de comédias românticas são. Aliás, é ela que começa toda a história de eu quero você na minha cama, mas não na minha vida.

Gostei bastante. Recomendadíssimo!!!


Esposa de mentirinha (Just go with it)
Ano: 2011
Gênero: Comédia romântica
Direção: Dennis Dugan
Elenco: Adam Sandler, Jennifer Aniston, Brooklin Decker, Bailee Madison, Nicole Kidman, Allen Covert, Minka Kelly.



 A história desse filme já é menos plausível e mais difícil de acontecer, o que faz com que o longa não seja tão bom quanto o que eu comentei anteriormente. Também tem o fato de ser protagonizado por Adam Sandler, ator de quem eu não sou muito fã. Entendam, não é que eu não goste dele, apenas o acho muito sem graça.

Danny é um cirurgião plástico e Katherine é sua assistente. Ele tem mania de se fingir de casado para conquistar as mulheres. Até o dia em que conhece a jovem Palmer e acaba se envolvendo com ela. Só que Palmer encontra sua falsa aliança em sua calça e agora a situação se inverte, pois ele acaba tendo que criar uma falsa esposa e falsos filhos, já que Palmer não acredita na história que ele contou, que está se divorciando. Desesperado, ele pede ajuda a Katherine.

Em meio às mentiras de Danny e às chantagens dos filhos de Katherine, todos eles acabam indo para o Havaí, onde a maior parte do filme se desenrola. O filme apela para algumas situações esdrúxulas, para alguns personagens exagerados, mas mesmo assim tem seus momentos de graça. Diverte, mas é só. Não espere ficar em êxtase depois de assisti-lo, pois isso não irá acontecer. Tanbém não espere se lembrar dele por muito tempo...


Das páginas para as telas #4

Hannibal - a origem do mal
Autor: Thomas Harris
Editora: Record
Ano: 2007
Páginas: 343
ISBN: 9788501078421
Tradução: Gilson Soares




"O garotinho Hannibal morreu em 1945 lá na neve, tentando salvar a sua irmã. Seu coração morreu com Mischa. O que ele é agora? Ainda não existe uma palavra para isto. Por falta de uma palavra melhor, o chamaremos de monstro." (p. 302)

Terminando os posts da maratona Hannibal Lecter, vamos às resenhas do livro e do filme Hannibal - a origem do mal, ambos até então inéditos para mim. Começando pelo livro, devo dizer que a história apresentada é muito forte, muito impactante. Após a leitura do início da vida de Lecter, é até possível dizer que entendo as razões que o levaram a se tornar quem - ou o que - ele se tornou.

Hannibal era um garoto feliz, que vivia com sua família e era muito unido à sua irmãzinha, Mischa. Até que os horrores da guerra mudaram toda a sua história, matando toda a sua família e fazendo com que ele e a irmã caíssem nas mãos de um grupo de homens malvados, que fizeram coisas terríveis com ela. 

E foi justamente a morte de sua irmã que mudou para sempre a vida de Hannibal. Foram justamente os horrores que ele viveu nos seus últimos momentos ao lado dela que o encheram de ódio. E foi justamente esse ódio que acabou com seu coração e o transformou em um monstro.

E esse monstro cresceu e se tornou exatamente igual aos homens que o fizeram assim... E esse ódio cresceu tanto que o consumiu por inteiro, fazendo com que ele fosse atrás dos animais que mataram sua irmã e o transformou também em um animal.

O único problema do livro, a meu ver, é que ele apela um pouco em determinadas passagens. O estilo de eletrizante e impactante de Harris permanece em todas as páginas, mas a história é terrível demais, forte demais, horripilante demais... O autor poderia ter "pegado um pouco mais leve" em alguns momentos... 

Mas, mesmo assim, é um livro muito bom, que explica muito bem a origem do personagem e que merece ser lido...

Hannibal - a origem do mal (Hannibal rising)
Ano: 2007
Gênero: Suspense
Direção: Peter Webber
Elenco: Gaspard Ulliel, Gong Li, Rhys Ifans, Dominic West, Goran Kostic



Achei o filme um pouco inferior ao livro. Não sei explicar ao certo, mas acho que a história nas páginas conseguiu me envolver, o mesmo não acontecendo na tela. E olhe que ouvi falar muito bem do filme antes de assisti-lo. Mas, vejam bem, não estou dizendo que é ruim. Apenas não me prendeu.

Agora, pra uma coisa eu tenho que tirar o chapéu. Gaspard Ulliel está brilhante no papel do jovem Lecter. É possível ver a maldade em seu olhar, crescendo cada vez mais, à medida que a trama se desenvolve. Muito bom!!! Eu não conhecia bem o trabalho do ator, mas fiquei encantada.

Sem muitas delongas mais - não estou muito inspirada para escrever hoje -, confesso que achei o livro melhor (o que não é novidade), mas o filme também tem seus méritos.

Projeto 52 semanas de bibliofilia - semana 15



Livros, livros e mais livros... sempre eles... Fazer o quê? Eu juro que fico querendo fazer umas fotos diferentes, mas a inspiração simplesmente não vem... Esses retratados são alguns dos livros que adquiri recentemente... Ainda não li nenhum deles... Aliás, minhas leituras estão super atrasadas este mês... correr para colocá-las em dia!!

Projeto 52 x 5 momentos para compartilhar - semana 15


Semana 15: O que há de pior no mundo virtual?

1. A facilidade com que as notícias se propagam, sejam elas verdadeiras ou não (e aparentemente ninguém se preocupa em checar se o são);
2. Pessoas que não mostram a sua cara e aproveitam a net para fazer apologia a coisas consideradas erradas, como drogas, bullying, pedofilia, dentre outros;
3. A total falta de respeito aos direitos autorais, seja por meio de downloads ilegais, seja por pessoas cara de pau, que simplesmente copiam textos encontrados na net e assumem a autoria dos mesmos (eu mesma já fui vítima de uma sujeitinha assim);
4. Os vírus que as próprias fabricantes de antivírus jogam na rede, só para gastarmos mais dinheiro com seus produtos;
5. Correntes e spams... Ninguém merece!!!

Ufa... no último dia, mas deu tempo!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Filmes

Eu já acabei a maratona Hannibal faz alguns dias, mas como minha vida anda uma correria, uma confusão só, as postagens aqui do blog estão completamente atrasadas. Então, que tal começar a mudar isso e colocar tudo em dia? Vamos lá...

Caçador de assassinos (Manhunter)
Ano: 1986
Gênero: Suspense
Direção: Michael Mann
Elenco: William L. Petersen, Kim Greist, Joan Allen, Brian Cox, Dennis Farina, Tom Noonam, Greg Kelly, Steve Hogan, Ryan Langhorne, Mickey Lloyd.


Manhunter é o primeiro filme sobre Hannibal Lecter lançado. A história é a mesma de Dragão Vermelho, mas confesso que foi muito estranho assistir ao longa. Não é a mesma coisa ver outro ator fazendo o papel de Lecter. É impossível não associar o personagem a Anthony Hopkins. Confesso que só fiquei com vontade de assistir porque o personagem Will é interpretado por William Petersen (o eterno Grisson de CSI). Mas se não fosse isso acho que teria pulado esse...


Não tenho muito a dizer, exceto que o filme é legal, mas nem se compara a Dragão Vermelho. É bastante fiel ao livro, mas fica bastante aquém do que o sucedeu.




Dragão vermelho (Red dragon)
Ano: 2002
Gênero: Suspense
Direção: Brett Ratner
Elenco: Edward Norton, Anthony Hopkins, Harvey Keitel, Mary-Louise Parker, Emily Watson, Philip Seymour Hoffman, Ralph Fiennes, Anthony Heald, Ken Leung, Frank Whaley, Bill Duke, Mary Beth Hurt.


Agora sim a "versão oficial" e conhecida do livro. Eu adoro o filme. Sendo muito sincera, só não gosto muito de Edward Norton. Achei a interpretação dele um tanto apática. Quem rouba totalmente a cena, para mim, é Ralph Fiennes. Simplesmente perfeito. 


Aqui, repito o que digo com relação ao livro. O foco não é Lecter, ele faz apenas uma participação especial, digamos assim. Mas o filme é muito bem feito, bastante fiel à obra original e a trama é muito envolvente. Nunca esqueci minha reação a primeira vez que vi o "dragão". O que é aquela tatuagem?!?!?! Aff, dá medo!!! Já tinha visto antes e adorei rever para essa "maratona Lecter".


Hannibal (Hannibal)
Ano: 2000
Gênero: Suspense
Direção: Ridley Scott
Roteiro: David Marnet e Steen Zailian
Elenco: Anthony Hopkins, Julianne Moore, Gary Oldman, Ray Liota, Francesca Neri, Enrico Lo Verso, Mark Margolis, Spike Jonzi, Giancarlo Giannini.


O melhor dos três filmes, para mim. Disparado! Como eu disse na resenha do livro, é a melhor história das três, pois podemos ver Lecter solto, inserido no mundo, e não apenas atrás das grades. Porém, eu não considero o livro o melhor dos três porque é muito longo e tem passagens totalmente desnecessárias. Só que não no filme.


A obra foi muito bem adaptada e o longa conseguiu pegar apenas a essência do livro, apenas o que é essencial para o desenvolvimento da trama. Algumas passagens ficaram de fora, outras foram inseridas em contextos um pouco diferentes, mas isso só enriqueceu o filme, dando mais ritmo, deixando-o mais envolvente... Perfeito!! Adoro!!


E, só para encerrar, não posso deixar de mencionar que gosto muito mais de Julianne Moore no papel de Starling do que de Jodie Foster.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Livros - Hannibal

Hannibal
Autor: Thomas Harris
Editora: Record
Ano: 2001
Páginas: 560
ISBN: 9780440224679
Tradução: Alves Calado




"- Conhecendo-me por muito pouco tempo, ele disse algumas coisas verdadeiras ao meu respeito. Acho que é fácil confundir compreensão com simpatia, já que queremos tanto a simpatia. Talvez aprender a fazer essa distinção seja parte do crescimento. É duro e medonho saber que alguém pode entender você mesmo sem gostar. Quando a gente vê a compreensão usada como ferramenta de um predador, é o pior. Eu... eu não tenho idéia do que o Dr. Lecter sente por mim."

"- O Dr. Lecter tinha modos perfeitos, não era rígido, era tranquilo e elegante. Eu estava fazendo uns cursos por correspondência, e ele compartilhou sua mente comigo. Isso não quer dizer que ele não me mataria a qualquer segundo se tivesse chance; uma qualidade numa pessoa não exclui qualquer outra. Elas podem existir lado a lado, as boas e as terríveis. Sócrates disse de modo muito melhor. Num local de segurança máxima você não pode se dar ao luxo de esquecer isso, nunca. Se mantiver isso em mente, você está bem. Talvez o Dr. Lecter lamente ter me mostrado Sócrates. - Para Barney, que não tinha a desvantagem da educação formal, Sócrates era uma experiência nova, com a qualidade de um encontro."

Continuando a maratona Hannibal Lecter, esse foi o terceiro dos quatro livros que li. Pretendo terminar o último ainda hoje, vamos ver se dá tempo. Traçando um comparativo entre as obras O silêncio dos inocentes e Hannibal, eu ouso dizer que a história do segundo é bem melhor, contudo não é melhor livro. Não entendeu? Deixe-me ver se consigo explicar...

A história de Hannibal é superior, a meu ver, porque o personagem título está à solta, podendo exercer toda a sua maldade e seu brilhantismo, sua genialidade. É assim que eu gosto do Dr. Lecter: solto pelo mundo, de preferência ouvindo música clássica e com uma taça de algum excelente vinho na mão. E é exatamente assim que o vemos em Hannibal. Daí a razão de ser a minha história favorita.

Entretanto, não é o meu livro favorito, por dois motivos. Em primeiro lugar, porque achei a história muito longa, com muitos detalhes. O livro poderia facilmente ter umas 80 páginas a menos sem comprometer a trama. O segundo motivo é que o primeiro livro é sempre mais emocionante, pois é quando conhecemos os personagens. Em Hannibal eu não fiquei horrorizada ou espantada com as atrocidades do Dr. Lecter, pois já sabia do que ele era capaz. Em suma, o primeiro livro choca mais!

Não há, contudo, como tirar os méritos do livro, que mantém o excelente padrão das obras do autor. E o final... bem, o final é incrível! Diferente do final do filme e bem mais impressionante, é tudo o que eu vou dizer. Agora, só falta Hannibal, a origem do mal, cujo filme eu também não vi, mas já está aqui pronto para ser "devorado"!!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Projeto 52 x 5 momentos para compartilhar - semana 14


Semana 14: Meus sites preferidos na internet

1. Twitter
2. Skoob
3. Facebook
4. Blogs variados (não dá para citar todos)
5. Sites de compra (submarino e saraiva)

Projeto 52 semanas de bibliofilia - semana 14


Esses são os livros adquiridos para o mês de abril do Desafio Literário, cujo tema é escritores orientais. Confesso que não é um dos meus temas favoritos e não conheço muita coisa, mas depois que comprei o livros estou ansiosa para iniciar as leituras e mergulhar nesse novo universo...

domingo, 1 de abril de 2012

Filmes - O silêncio dos inocentes

#19 do projeto 300 filmes para ver antes de morrer

O silêncio dos inocentes (The silence of the lambs)
Ano: 1991
Gênero: Suspense
Direção: Jonathan Demme
Roteiro: Thomas Harris, Ted Tally.
Elenco: Anthony Hopkins, Jodie Foster, Scott Glenn, Ted Levine, Roger Corman, Chris Isaak, George A. Romero, Anthony Heald, Brooke Smith, Charles Napier, Diane Baker, Tracey Walter, Daniel von Bargey.


O mês de março foi embora, levando com ele o tema serial killer do Desafio Literário. Mas não levou minha maratona Hannibal Lecter. Mesmo que as leituras não contem mais para o desafio, contarão para mim e para outras seções aqui do blog. Por exemplo, rever O silêncio dos inocentes me fez recomeçar o projeto 300 filmes para ver antes de morrer, que estava parado desde novembro do ano passado. Agora vou aproveitar o feriado da semana que vem para ver mais alguns filmes e adiantar um pouco mais o projeto.

Mas voltando a Hannibal Lecter. São 5 filmes e quatro livros no total. Dois livros já estão resenhados aqui no blog. Vamos ao primeiro filme... o clássico!!

A bem da verdade, não tenho muito para falar. O filme é conhecido de todos, é simplesmente brilhante. Marcou uma época. É impossível não associar Lecter a Anthony Hopkins, que é brilhante, com sua maldade no olhar e sua fala mansa. O filme é extremamente fiel ao livro e é uma daquelas histórias atemporais. Porque tirando o figurino horrível dos personagens (especialmente de Starling - Jodie Foster), pode ser passado em qualquer época e é bastante atual).

Aliás, por falar em Starling, se tem uma coisa no filme que eu não gosto é de Jodie Foster - ou será da própria Starling? O sotaque dela me irrita (culpa da personagem e não da atriz) e ela passa o filme inteiro com uma cara de quem está prestes a cair no choro.

Outro detalhe que eu mudaria no filme é que mostraria um pouco mais Buffalo Bill. Acho a participação dele bem menor na telona do que nas páginas. Mas, tirando essas pequenas coisitas - que não comprometem o resultado final - o filme é uma verdadeira lição de como uma boa história de suspense deve ser contada. 

Mais um clássico revisto para o projeto 300 filmes para ver antes de morrer.