sábado, 29 de janeiro de 2011

Livros - Comprometida

#1 do desafio 52 semanas, 52 livros


Eu li Comer rezar amar e achei muito bom. Achei muito interessante a história da autora, sua superação e como ela deu a volta por cima. Achei a leitura fascinante, empolgante e ao mesmo tempo instrutiva, sem se parecer com um livro de auto-ajuda. Por isso, quando vi que a autora havia lançado um outro livro, fiquei super curiosa para lê-lo. Durante meses paquerei com ele nas prateleiras das livrarias. Eis que finalmente decidi comprá-lo.

De cara, já adianto que a leitura não é tão fascinante quanto a do livro anterior. Há momentos, inclusive, em que é bastante chata. Quando ela começa a discorrer sobre casamentos em diversas partes do mundo e em diversos períodos da história, o livro perde toda a sua graça e ganha ares de tese de mestrado ou doutorado.

Mas há momentos muito bons, é verdade, se bem que são poucos. Achei algumas das dúvidas e receios da autora, como um todo, um tanto infantis. Acho que essas dúvidas e receios são comuns a jovens de vinte e poucos anos que vão se casar pela primeira vez e não em uma mulher experiente, vivida e viajada como a autora. É verdade que um divórcio complicado pode traumatizar a pessoa, mas daí a ficar com medo de encarar outro casamento só porque o primeiro não deu certo? Sei não... Como eu disse, me parece um tanto infantil.

Mas uma coisa me chama a atenção com relação a Elizabeth Gilbert. Ela não tem medo de desnudar sua alma, seus sentimentos e de se expor ao mundo. É claro que ela poderia ter contado a mesma história na forma de um romance, com personagens baseados nos reais, sob nomes falsos. Mas ela encarou o mundo, contou a sua história de forma aberta e sem medo das críticas e da reação das pessoas. Nesse aspecto, eu tiro o meu chapéu para ela...

Como obra, entretanto, a meu ver, trata-se de uma leitura apenas boa, merecedora de 3 estrelas no Skoob...

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