Desde pequenos, aprendemos o conceito de certo e errado. Somos ensinados a fazer sempre o que é certo porque o errado... bem, é errado! Em casa, ainda crianças, nos dizem o tempo todo: não faça isso porque é errado. Na escola, a professora corrige a nossa prova com um C ou um E (pelo menos na minha época era assim).
Crescemos um pouco e, ainda na escola, surge uma nova figura, que vem abalar nossa estrutura e acabar com a teoria do certo e errado. É o meio certo (um C com um traço no meio – repito, pelo menos na minha época era assim). Como assim, meio certo? O que isso quer dizer? Eu acertei ou errei a resposta? Por que não meio errado? Pronto, lá se vão todos os nossos ensinamentos...
É claro que a base permanece (ajudar o próximo é certo; matar é errado), mas, à medida que vamos passando pelas fases da vida, nos deparamos cada vez mais com situações em que não há certo ou errado. Percebemos que nem todas as respostas da vida são lineares.
Inevitavelmente, chega um momento em que nos vemos diante de algo que nos faz parar para pensar, diante de duas escolhas. E, muitas vezes, desejamos fazer o que para nós parece certo, mas para a maioria é errado. E então, o que fazer quando o certo parece errado e, principalmente, o errado soa como certo?
Eu prefiro sempre seguir os meus instintos, sem me preocupar com o que os outros vão achar. Se a minha conduta não agradar a todos, paciência!! Mas, se eu achar que vale a pena, farei sim, mesmo que seja algo condenável aos olhos de alguns. Assim, pelo menos terei a certeza de que, entre erros e acertos, eu vivi...
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