domingo, 30 de outubro de 2011

Seriados - E.R.



Desde que eu comecei a rever E.R. fiquei me perguntando como seria o meu post sobre a série aqui no blog. Afinal de contas, é difícil falar de um seriado que ficou no ar por 15 anos e que teve inúmeros personagens em seu elenco, muitos dos quais marcantes. Uma coisa sempre me chamou atenção no seriado, a quantidade de personagens que morreram ao longo dos seus 15 anos de exibição. Por isso, meu post sobre E.R. será dedicado a eles.

Dennis Gant (episódio 3.11 – Night shift)
Foi a primeira morte de um personagem do elenco da série. Dennis era um interno de cirurgia e costumava trabalhar com Carter. Ele andava meio depressivo com o seu desempenho e as fortes críticas que sofria de Benton. Em uma noite tranqüila, um desconhecido chega à emergência após ter caído/se jogado na frente do trem. Seu rosto está irreconhecível e a equipe do County só se dá conta que é Gant quando o Pager dele começa a apitar, e o número que aparece é o da sala de trauma.
Lembro que fiquei chocada quando vi esse episódio pela primeira vez, jamais imaginei que pudesse ser ele... Apesar das investigações da polícia terem apontado para um acidente, pairou uma dúvida se ele se matou ou não... (eu acho que sim).

Lucy Knight (episódio 6.14 – All in the family)
Lucy foi uma estudante de medicina que atormentou a vida de Carter. Teimosa, falante e cheia de vontades, ela não dava sossego ao médico. Ela e Carter foram atacados por um paciente na emergência e, embora Carter tenha conseguido se salvar, Lucy acabou falecendo, o que deixou o hospital todo devastado.
Uma personagem carismática, que às vezes era irritante, mas isso fazia parte do seu charme... Senti bastante a morte da personagem.

Mark Greene (episódios 8.20 – The letter e 8.21 – On the beach)
Sem dúvida a morte mais sentida e mais marcante de toda a série. Mark Greene estava no seriado desde o episódio piloto e era um dos personagens mais queridos. A sua morte foi “anunciada” bem antes, enquanto o personagem lutava contra um tumor no cérebro. Um dos momentos mais emocionantes da série foi quando Carter leu a carta enviada por ele a todos da emergência. Sempre me emociono quando vejo esses dois episódios...

Robert Romano (episódio 10.08 – Freefall)
Romano era intragável, isso não há dúvida. Mas seu personagem não merecia um fim tão drástico. Primeiro, ele perdeu o braço na hélice de um helicóptero depois morreu na queda de outro helicóptero (pasmem). Ele, definitivamente, não se dava bem com helicópteros.
O personagem era a arrogância em pessoa, mas mesmo assim era um tanto carismático. Ele tinha seus momentos, principalmente quando estava com Corday...

Michael Gallant (episódio 12.21 – The Gallant hero and the tragic Victor)
Gallant está no Iraque, se deslocando em um caminhão quando ele simplesmente explode (fiquei sem reação na hora – tive que voltar a cena várias vezes para poder acreditar). Ele está falando em Neela e, de repente, bum!!! Vai tudo pelos ares. Mais uma morte que me chocou!!!
Eu gostava bastante do personagem, apesar de não entender suas razões para querer voltar para a guerra após o casamento com Neela. Seu jeito calmo me cativou desde o primeiro momento, diferente do que aconteceu com Pratt, que era muito arrogante e demorou bastante para “subir” em meu conceito... E por falar em Pratt...

Greg Pratt (episódio 15.01 – Life after death)
Quando a ambulância explodiu no final da temporada 14, a primeira coisa que eu pensei foi: pronto, vai morrer mais alguém, só espero que não seja Sam. Mas eu também acabei sentindo a morte de Pratt. O personagem cresceu bastante ao longo dos anos na série, amadureceu e acabou conquistando seu espaço. O final dele foi bastante digno e emocionante...

A temporada final da série, como um todo, foi muito boa. Foi emocionante ver os personagens antigos e os novos contracenando, ver os reencontros, as despedidas... O episódio final é digno de lágrimas e a última frase, dita por Carter, me emocionou de verdade... Dr. Greene, are you coming?

ER acabou totalmente diferente do que começou. Depois da 10ª temporada, o seriado foi perdendo o ritmo, o brilho, mas conseguiu se reerguer no final e acabar de uma maneira muito digna. Eu havia assistido até a 10ª temporada, mas as 5 últimas vi pela primeira vez durante essa (longa) maratona. Definitivamente valeu a pena...

Espero que o post não tenha ficado muito sórdido com tantas mortes... hehehe Mas foi uma forma diferente de falar sobre a série. Tentei escolher meu personagem favorito, mas não consigo... São tantos. Mas quando pensei no personagem que eu menos gostei, um nome veio me veio imediatamente à mente, e olhem que ele nem era do elenco principal. Quem lembra de Al Boulet, marido de Jeanie, que passou HIV para ela e só fazia besteira quando aparecia... Gente, ele realmente conseguia me irritar!!!

0 comentários:

Postar um comentário