sexta-feira, 30 de julho de 2010

Livros - A menina que não sabia ler


“Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo.Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possí­veis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros - únicos companheiros e confidentes - antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delí­rios de uma jovem com muita imaginação?”

Vi esse livro pela primeira vez em uma livraria. Não conhecia o autor, John Harding, mas fiquei com vontade de ler. A primeira coisa que merece ser destacada é que, quando isso aconteceu, imaginei uma história completamente diferente. Na verdade foi uma surpresa para mim a forma como a história se desenvolveu. Mas não posso dizer que tenha sido uma surpresa de totalmente boa. Entendam, não é que o livro seja ruim, mas é que a história se perde em determinados momentos.

Gostei bastante do início do livro, que é narrado em primeira pessoa pela personagem Florence, uma menina de 12 anos bastante eloqüente para a sua idade. Mas aos poucos a história vai se tornando confusa e um tanto mirabolante. Não dá para saber o que é realidade e o que não é. O que pode até ter sido a intenção do autor. O problema é que o livro acaba e o leitor continua sem saber o que de fato ocorreu, tendo que tirar as suas próprias conclusões. O autor joga uma série de questionamentos ao longo da história, mas não os responde, o que torna o final um pouco frustrante.

Durante toda a narrativa conhecemos Florence, sabemos do seu amor pelo seu irmão, da sua paixão pela leitura, que ela aprendeu a ler sozinha, que vive em uma decadente mansão do seu tio. Mas a verdade é que terminamos o livro sem de fato saber quem é Florence. Ela é uma menina ingênua, com uma grande imaginação, ou tem um sério desvio comportamental? Ela é a mocinha ou a vilã da história?

Tenho que concordar com a maioria dos comentários que li sobre o livro. Tinha tudo para ser bom, mas acabou se perdendo do final. É verdade que o desfecho da história foge do tradicional. No entanto, um final diferente não significa necessariamente um final bom. O autor perdeu o rumo no desfecho de sua trama...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Livros - A rainha do castelo de ar


"Último volume da trilogia Millennium, A Rainha do Castelo de Ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página.
Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.
Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes."

Um final eletrizante para uma das melhores histórias que li nos últimos tempos. Toda a trilogia é perfeita, e é uma pena que o autor tenha falecido sem poder nos brindar com a obra completa (fala-se por aí em 10 volumes). É claro que não temos como saber se os 10 volumes manteriam o mesmo ritmo ou se se tornariam prolixos mas, para mim, na forma de trilogia, a série Milenium terminou com chave de ouro.

Novos personagens são acrescidos à trama nesse volume e ficamos sabendo toda a história da "Seção", grupo que está por trás de todo o mal que ocorreu a Lisbeth Salander e que protegeu o seu pai ao longo dos anos. Para alguns, a introdução desses novos elementos e a história da Seção tornou o livro um pouco menos atraente do que os volumes anteriores, o que tendo a concordar apenas em parte.

A verdade é que o leitor já está tão acostumado com a dupla de personagens central da trama, que o fato de eles serem deixados um pouco "de lado" para que esse novo elemento seja introduzido gera uma certa impaciência. Mas isso não faz com que a qualidade do livro caia, pelo contrário, é preciso ter sempre em mente que a trilogia Milenium não trata apenas de Mikael e Lisbeth, tem um aspecto muito mais grandioso.

O clímax é, sem dúvida, o julgamento de Lisbeth Salander, onde a verdade é exposta de forma nua e crua em uma estratégia brilhante criada por Mikael Blomkvist. Principalmente nessa parte, o livro é daqueles em que é literalmente impossível parar de ler. Somos tomados pela necessidade de saber o desfecho da história.

Como eu disse na resenha do primeiro livro, Os homens que não amavam as mulheres, a história trata de temas fortes e relevantes, com personagens inesquecíveis, principalmente pelo fato de fugirem do convencional, e que prende o leitor do início ao fim, ao longo das mais de 1700 páginas de toda a trilogia.

Definitivamente, entrou para a minha lista de livros favoritos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Filmes

Mais dois filmes vistos recentemente baseados em livros que acabei de ler. Foram eles:

Ilha do medo (Shutter island - 2010)
Na verdade eu vi esse filme no cinema quando foi lançado. Da primeira vez, já havia gostado bastante do filme, e vê-lo novamente, após ter lido o livro, só serviu para eu ter certeza de que é um filmaço! Muitas críticas foram feitas ao filme, que foi considerados como sendo um filme B de Scorsese, mas eu não concordo com elas. O livro que deu origem à obra é muito bom, e o diretor conseguiu captar bem a essência sua e impingir nele as características que o consagraram. O elenco é muito bom. Desnecessário falar da parceria Scorsese-DiCaprio, que vem dando muito certo nos últimos anos. O ator adquiriu o meu respeito, e provou há muito que não é apenas mais um rostinho bonito em Hollywood, mas sim um ator talentoso e capaz de interpretar diferentes papéis com a densidade que cada um requer.

Querido John (Dear John - 2010)
Não é que eu não tenha gostado do livro, mas como eu disse no post sobre ele, não achei nada demais na história. Um tanto comum, ordinário. E o filme consegue ser mais ordinário ainda. Isso porque, as características dos personagens que ainda faziam com que eles tivessem algo de único, de diferente, na obra original, foram totalmente deixadas de lado na adaptação cinematográfica. Eu explico com um exemplo: no livro, a personagem Savannah é uma jovem pura, com princípios religiosos e uma moral bem definida. O filme retrata essa característica dela (que é a mais marcante, que a diferencia de qualquer outra jovem apaixonada) de forma muito superficial.
O filme traz algumas mudanças no enredo, que não comprometem a história como um todo, mas que eu acho que não foram necessárias. O filme poderia ter sido mais fiel ao livro.
O que mais chamou a minha atenção, foi ver Henry Thomas em cena, na pele de Tim. Para aqueles que não estão ligando o nome à pessoa, ele ficou mundialmente famoso interpretando o jovem Elliot, protagonista de ET - O extraterrestre.

domingo, 25 de julho de 2010

Livros - Querido John


"Nicholas Sparks, autor número 1 de best-sellers, traz agora uma história inesquecível de um jovem que tem que tomar a decisão mais difícil de sua vida, em nome de seu grande amor.
'Querido John', dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre.
Quando John Tyree conhece Savannah Lynn Curtis, descobre estar pronto para recomeçar sua vida. Com um futuro sem grandes perspectivas, ele, um jovem rebelde, decide alistar-se no exército, após concluir o ensino médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. Porém ninguém previa o que estava para acontecer, os atentados de 11 de setembro mudariam suas vidas e do mundo todo. E assim como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu país e seu amor por Savannah. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, ele descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar." (Sinopse retirada do Skoob)

Comprei esse livro meio que no impulso, enquanto passava o tempo em uma livraria de aeroporto esperando pelo meu vôo. E comprei por causa de toda propaganda que foi feita em torno do livro e do filme. Nunca tinha lido nada de Nicholas Sparks, apesar de já ter visto filmes adaptados de suas obras e de ter gostado bastante.

(A partir daqui, o texto contém spoilers)

Devo confessar que esperava mais do livro. Para mim, foi apenas razoável. O autor explora bem diversos sentimentos, mas não traz nada de novo a eles. Achei tudo muito comum, muito ordinário.

O livro é dividido em três partes, e a que gostei mais foi a última. Na primeira parte, vemos nascer o amor entre John e Savannah. Um amor bonito e puro entre dois jovens. Mas achei tudo muito rápido, muito intenso para ter acontecido em apenas duas semanas, o que já me deu uma idéia do que viria a seguir, que o relacionamento não sobreviveria ao tempo e à distância. Na segunda e na terceira parte vemos o fim do relacionamento, os acontecimentos do 11 de setembro, a guerra, a aproximação que ocorre entre John e seu pai e o reencontro dos dois jovens, anos depois.

A carta que dá nome ao livro, na minha opinião, não teve nada demais. Foi apenas uma carta vaga que põe fim a um relacionamento que já não estava indo bem. E não "uma carta que mudaria para sempre duas vidas", como foi amplamente divulgado nas propagandas em torno do livro e do filme.

A verdade é que achei a história toda bastante previsível. Como eu disse, era natural que o relacionamento não sobrevivesse, já dava para saber bem antes de efetivamente acontecer na história. A morte do pai de John também foi previsível, assim como o fato de que ele herdaria a coleção de moedas. Quando Savannah disse que estava casada, imediatamente veio o nome do marido dela na minha cabeça, antes mesmo de eu ficar sabendo na história. E, quando foi revelado o que havia acontecido com Tim, eu também já deduzi o que John faria em seguida.

O fato é que o livro não tem nada de extraordinário. É um livro agradável de se ler, sobre dois jovens que se apaixonam e tem que lidar com as adversidades da vida. O ponto forte, na minha opinião, sem dúvida, é o relacionamento de John com o pai, que realmente me comoveu e me fez parar para pensar um pouco e me emocionou de verdade...

Dei ao livro apenas três estrelas no Skoob.

sábado, 24 de julho de 2010

Fases

Eu sempre fui uma pessoa de fases, principalmente no que diz respeito à hobbies e passatempos. Sempre me dediquei bastante a uma determinada coisa, deixando de lado depois de algum tempo e passando a me dedicar a outra. O que não significa que eu deixei de lado a coisa pela qual deixei de me dedicar, apenas aquela coisa deixou de ser relevante por um tempo.

Acho que muitas pessoas são assim, e não acredito que isso seja uma coisa necessariamente ruim. Pelo contrário, acho que, de um determinado ponto de vista pode ser até algo bom, considerando que quem quer fazer tudo ao mesmo tempo acaba não fazendo nada direito.

Atualmente estou em uma fase de leitura. Na verdade, os livros sempre fizeram parte da minha vida, desde criança, e eu sempre li bastante, por prazer mesmo. Mas houve fases na minha vida onde me dediquei a outros hobbies e passatempos, deixando a leitura um pouco de lado, como eu disse anteriormente. Não é que eu não lesse nada, mas não o fazia com o mesmo empenho e o mesmo prazer que venho fazendo ultimamente.

Essa fase começou no início do ano, mais ou menos. Sejam leituras inéditas, sejam releituras dos meus livros favoritos, eu estou sempre com um livro na minha bolsa ou no pendrive (sim, eu leio e-books e não tenho nenhum problema com isso, diferentemente de algumas pessoas, para quem o prazer de passar as páginas e de sentir o livro em suas mãos é algo insubstituível).

Na verdade, o que realmente importa para mim é a história, e a possibilidade de me transportar para um outro mundo, uma outra realidade e de vivenciar junto com os personagens as suas experiências. É algo incrível para mim, e sou capaz de ficar horas e horas lendo o mesmo livro sem ao menos notar o tempo passar...

E o melhor de tudo é que não tenho um gênero, um autor ou um estilo preferido. Desde que a história seja bem contada, consiga prender minha atenção e fazer com que eu me sinta dentro dela, eu encaro. O que eu gosto mesmo é de ler...

Estou adorando essa fase e espero, de verdade, que ela demore a acabar.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Livros - Ilha do medo


“No verão de 1954, o xerife Teddy Daniels chega a Shutter Island com seu novo parceiro, Chuck Aule. A dupla deverá investigar a fuga de uma interna do Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, reservado a pacientes criminosos, em meio à angustiante expectativa de um furacão que precipita uma revolta entre os presos, levando o medo ao limite.” (Sinopse retirada do Skoob)

Um suspense de tirar o fôlego. Assim é Ilha do medo, de Dennis Lehane. O livro, para quem não sabe, foi publicado pela primeira vez com o nome Paciente 67. Uma nova edição saiu após o filme, estrelado por Leonardo DiCaprio.

Eu já conhecia o enredo, por ter assistido ao filme mas, mesmo assim, não pude deixar de adorar a leitura, que é muito envolvente. Vou tentar deixar não “escapar” nada relevante, mas o fascinante da história é que nada é o que aparenta ser. O autor brinca com o leitor o tempo todo, nos apresentando a um cenário, nos convencendo de uma realidade que depois se mostra não ser tão “real”.

Loucura, medo e insanidade recheiam as páginas do livro, que é daqueles que a pessoa não consegue parar de ler. No final, alguns pontos que pareciam fora do contexto se encaixam perfeitamente, surpreendendo o leitor. Definitivamente recomendo.

domingo, 18 de julho de 2010

Livros - Tamanho 42 não é gorda e Tamanho 44 também não é gorda

"Neste novo sucesso, Meg Cabot nos apresenta Heather Wells, uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado de sua carreira artística: o fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com todo o seu dinheiro... Mas, quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda... ou, pelo menos, é o que parece." (sinopse retirada do Skoob)

Olhando outro dia os livros que eu li este ano, vi que ainda não tinha lido nada de chic-lit. Escolhi ler o primeiro título, Tamanho 42 não é gorda, de Meg Cabot, única e exclusivamente pelo título. Eu não sabia a história, não sabia o que esperar do livro. Mas definitivamente não era nada do que eu li. Isso porque eu não esperava me deparar com assassinatos e investigações policiais. O que me levou a concluir que o título do livro e a história não combinam nem um pouco...

A leitura é apenas boa. A autora se perde um pouco em determinados momentos, e o livro perde o ritmo, ficando muito repetitivo. Há a presença dos elementos essenciais de um bom chic-lit, e em muitas situações não há como não se identificar com a protagonista, mas a trama é prolixa e não justifica suas mais de 400 páginas. O livro poderia ter sido mais enxuto e o resultado final ter ficado melhor.

E por falar em final, também deixou um pouco a desejar.

Já a continuação, Tamanho 44 também não é gorda sofre do problema de ser repetitivo desde o início. Eis a sinopse (extraída no Skoob): "A ex-estrela pop Heather Wells está de volta, e como de costume vai se envolver em uma perigosa investigação. Ela é inspetora de um dormitório feminino da universidade de Nova York, e está acostumada com festas e brincadeiras estranhas das estudantes. Quando jovens começam a aparecer mortas no dormitório, Heather acha que pode ajudar, como já fez no passado. Mas quem está por trás desses assassinatos fará de tudo para se proteger e uma inspetora gordinha não ficará em seu caminho."

(Spoiler) A essência dos livros é a mesma, apenas as situações mudam um pouco. Mas devo dizer que um ponto chamou bastante a minha atenção. O final de ambos os livros foge do corriqueiro, do tradicional "E eles viveram felizes para sempre..."

Cinema - Encontro explosivo

Encontro explosivo (Knight and day)
Ano: 2010
Gênero: Ação
Direção: James Mangold
Roteiro: Patrick O'Neill
Elenco: Tom Cruise, Cameron Diaz, Peter Sarsgaard, Jordi Mollà, Viola Davis, Paul Dano, Marc Blucas, Maggie Grace



O filme traz uma grande sensação de déjà vu ao nos apresentar a Tom Cruise estrelando um filme de espionagem. Mas, para mim, tal fato foi totalmente intencional, uma vez que considerei o filme uma grande sátira a Missão impossível.

Regado por cenas de ação, perseguições, tiroteios, belíssimas paisagens, uma certa dose de humor negro, situações absurdas e mentirosas, o filme cumpre bem o seu papel. É muito divertido. É impossível não sair da sessão com a sensação de que seu dinheiro foi bem empregado e que suas duas horas foram bem gastas.

(Spoiler) Na trama, Cruise é um espião da CIA perseguido pela própria agência, acusado de roubar e querer vender uma nova tecnologia capaz de gerar energia infinita. Ele literalmente esbarra em June (Diaz) no aeroporto, usando a garota para transportar tal tecnologia sem que ela perceba. A partir daí, a confusão começa... E, como não poderia deixar de ser, no meio de perseguições e tiroteios, surge um clima entre os dois...

(Spoiler) A única observação negativa que tenho é com relação ao início do filme, que é meio confuso. O fato de que era ela quem estava transportando a bateria só é revelado no desenrolar da trama, o que faz com que o início do filme fique meio confuso, sem sabermos direito qual a participação dela em tudo. Mas depois da sequência do avião, as coisas começam a fazer um pouco mais de sentido...

Um excelente programa. Recomendo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Seriados - American Idol (9ª temporada)


Ok, antes de mais nada eu sei que o American Idol não é um seriado, é um reality show, mas como é o único que eu assisto, ele vai ficar na categoria dos seriados mesmo.

Segunda observação importante: ao longo do post vocês vão observar que eu falo mais em cantores do que em cantoras. Não é que eu seja uma daquelas adolescentes (aliás, nem adolescente eu sou) americanas que se descabelam pelos seus “ídolos”, nem que eu prefira os cantores do sexo masculino por uma questão de beleza ou algo assim. É porque eu prefiro músicas cantadas por vozes masculinas. Acho que soa melhor e eu gosto mais. Acho mais gostoso de ouvir. Tanto é que 80% das músicas que tenho em MP3 são cantadas por homens. Em resumo, eu gosto mais: simples assim.

Terceira observação importante: Eu não tenho paciência de ficar esperando sair um episódio por semana (isso sem falar nas “férias”) para assistir a seriados, de uma forma geral. Prefiro esperar acabar (e não ficar lendo sobre o assunto na net e evitando ao máximo os comentários dos amigos, para não estragar as surpresas) e ver tudo de uma vez. Às vezes fico duas, três temporadas sem assistir a um seriado, depois vou e coloco tudo em dia. Por isso, nos meus posts sobre séries vocês sempre me verão falando sobre o seriado de uma forma geral (principalmente os que já acabaram) ou sobre algumas temporadas. Nunca vou comentar um episódio específico, até porque não tem a menor condição...

Bem, agora vamos falar da 9ª temporada do American Idol propriamente dita. Considerando o que eu disse acima, eu não acreditava que, após Chris Daughtry, David Cook e Adam Lambert, o American idol ainda fosse capaz de revelar um grande talento (tá, para não dizer que eu só falo dos homens, eu sei que Kelly Clarkson e Carrie Underwood também são grandes sucessos, mas não fazem muito o meu estilo).

E ,de fato, não revelou. A nona temporada foi, de uma forma geral, muito fraca em termos de talento. O vencedor, Lee Dewyze, é bom cantor, mas não é excepcional. Falta carisma, ele é muito parado. Não que eu seja nenhuma especialista em música, mas eu gosto de ouvir. E eu gosto muito do estilo musical dele, a voz dele é boa, mas ele não tem jeito de estrela. Parece que ele meio que caiu de pára-quedas no meio da loucura que é o American Idol e agora não sabe o que fazer.

Mas falando de todos os competidores de uma forma geral, fiquei impressionada como o top 12 era fraco com relação, principalmente, aos dois anos anteriores. A sétima e a oitava temporada foram, sem dúvida, as melhores. A quantidade de vezes que os juízes reclamavam da afinação dos candidatos, de que eles não acrescentaram nada às músicas foi absurda. E foi verdade mesmo. Como eu disse, não sou especialista, mas dá para saber quando um cantor desafina. E se a pessoa vai participar de uma competição desse nível, espera-se, no mínimo, que seja afinada.

Falando nos jurados, acho que o programa vai perder bastante com a saída de Simon Cowell. Sei que o cara às vezes é extremamente desagradável com os candidatos (principalmente nas audições iniciais) e que ele é a arrogância em pessoa, mas vamos combinar que ele é o máximo.

Eu realmente espero que o programa sobreviva à sua saída. A 10ª temporada já foi anunciada, pelo menos mais uma vai ter. Apesar de muitas pessoas dizerem que o formato do programa já perdeu a graça, e apesar de eu mesma ter dito mais acima que não acredito que ainda possa surgir um talento tão bom quanto os que eu citei, não vou negar que eu adoro o American Idol e que, enquanto passar, eu vou assistir.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Livros - A menina que brincava com fogo


Eu achei que "Os homens que não amavam as mulheres" seria um dos melhores livros que eu já li. E não estou enganada, continua sendo. Mas, pelo visto, toda a trilogia Milenium é uma obra prima, haja vista que o segundo volume, "A menina que brincava com fogo", é tão bom quanto, se não melhor.

O segundo volume da trilogia mantém as mesmas características do primeiro: a narrativa empolgante, o ritmo eletrizante, as revelações, as investigações, as tramas. Tudo o que um bom livro requer.

Neste segundo volume, o foco da trama é a personagem Lisbeth Salander. Após uma temporada no exterior, ela é acusada de três assassinatos: do seu novo tutor e de um casal que estava trabalhando juntamente com Mikael Blomkvist e a equipe da Milenium na revelação de mais ume escândalo bombástico, dessa vez sobre o comércio sexual de mulheres.

Mikael, em momento algum, acredita que Lisbeth é culpada e inicia sua própria investigação a fim de provar a inocência da amiga. E, naturalmente, durante essa investigação, ele descobre muitas coisas que o ajudam a entender melhor como Lisbeth acabou se tornando a pessoa que é.

Muita coisa sobre o passado da personagem é revelada neste volume. Conhecemos mais sobre o seu passado e a sua família. Encontrei no Skoob um comentário de uma leitora, Julieta, sobre o livro, que foi a melhor definição da obra que já vi. Dando os devidos créditos à autora, cito a frase: "Enfim, ler A Menina que Brincava com Fogo é como assistir um complicado e fascinante quebra-cabeça sendo montado diante dos seus olhos e mais, você só consegue compreender a verdadeira imagem nas peças finais."

Mais uma obra prima de Stieg Larsson. Agora só falta ler "A rainha do castelo de ar". Ao mesmo tempo que estou na maior expectativa para ler o terceiro volume da trilogia, estou com pena também, por saber que é o último...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Filmes

Assisti a dois filmes baseados em livros que li recentemente, e devo dizer que ambos se revelaram tão bons quanto (se não melhores) do que as suas obras originárias. E olhem que eu simplesmente adorei ambos os livros. Um dos aspectos em ambos os filmes que mais despertou a minha atenção é a fidelidade de ambos aos livros, o que, como eu já disse antes aqui no blog, considero de grande relevância quando se trata de uma adaptação de um livro para o cinema. São eles:

Os homens que não amavam as mulheres (Män Som Hatar Kvinnor - 2009)
Mesmo com o pequeno contratempo de não ser em inglês (eu, pelo menos, prefiro ouvir o filme a ler as legendas), o filme prende a atenção do início ao fim. O roteiro é o mesmo do livro, com a vantagem de que, diferentemente do que ocorre com outras adaptações, não se perde no meio do caminho e não deixa de fora detalhes relevantes. O elenco é fantástico. Noomi Rapace é a personificação perfeita de Lisbeth Salander. Entretanto, tive um pouco de dificuldade em aceitar, no início do filme, Michael Nyqvist como Mikael Blomkvist, uma vez que, no livro, o personagem é descrito como um cara boa pinta e que faz sucesso entre as mulheres. Mas depois acabei me acostumando. Enfim, apenas um pequeno detalhe... O que importa de verdade é que o filme é muito bom.
Fala-se em uma versão Hollywoodiana estrelada por George Clooney. Acho totalmente dispensável. É provável até que queiram mexer na história, para não ficar tão parecido com esta versão, e acabarem estragando o enredo...

O menino do pijama listrado (The boy in the stripped pyjamas - 2008)
O que faz do livro de John Boyne uma experiência única é a inocência com a que a história é contada, aos olhos de um menino de oito (ou nove) anos.No filme, essa inocência é mantida, só que causa mais impacto, uma vez que há muita diferença entre ver as cenas e apenas imaginá-las enquanto lemos. E é justamente isso que faz, na minha opinião, com que o filme seja ainda melhor do que o livro (e olhem que é difícil eu achar isso). Mas é a verdade... A atuação do menino Asa Butterfield (Bruno) é tocante. O outro garoto, Jack Scanlon (Schmuel) também está muito bem, mas é Butterfield quem se destaca mais no filme.
Como eu disse com relação ao livro (post anterior) é uma história cativante, comovente, com um final forte, que nos faz refletir sobre os acontecimentos da época.

Duas grandes sugestões, tanto de livros, quanto de filmes...

domingo, 11 de julho de 2010

Livros - O menino do pijama listrado


"Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável." (sinopse retirada do Skoob)

Trata-se de uma leitura muito interessante. O livro é curto, são apenas 186 páginas, que são lidas sem sequer serem sentidas. A narrativa é fácil, às vezes chega a ser um tanto infantil, mas deve-se sempre levar em conta que o livro foi escrito sob o ponto de vista de um menino de 9 anos, que, como dito na sinopse acima, sem saber o que está acontecendo com o mundo, se vê diante de uma situação em que o seu próprio mundo muda drasticamente, sem que ele possa fazer nada a respeito.

A história me comoveu bastante. Eu adorei o livro. Algumas pessoas não gostaram, acharam infantil demais. Outras, assim como eu, também se encantaram. O final, que para alguns foi previsível, me pegou totalmente de surpresa, não tenho como negar.

A amizade que surge entre as duas crianças, que são totalmente diferentes, que não tem nada em comum a não ser o fato de estarem no mesmo lugar na mesma hora, que jamais se encontrariam em circunstâncias diferentes. A inocência de Bruno, que não sabe o que está se passando ao seu redor, apenas sabe que aquele menino do outro lado da cerca naquele pijama listrado se tornou, de uma forma inexplicável, seu melhor amigo, a ponto de fazer com que ele se esquecesse dos seus outros amigos em Berlim e de fazer também com que ele não se sentisse mais feliz em finalmente poder voltar para a sua cidade natal; a forma como ele planeja junto com o seu novo amigo a grande aventura deles juntos... e até mesmo o seu arrependimento diante do fato de ter mentido, por puro medo dos soldados, e de não ter defendido o seu amigo... Tudo isso retrata a inocência do livro, ao tratar de um tema tão forte como o Holocausto, e faz com que o livro seja uma história, uma fábula, um conto, muito especial.

Dos livros que eu li este ano é, sem dúvida, um dos meus favoritos. Eu, definitivamente, recomendo!! O programa de domingo à noite será ver o filme, que eu já queria ver há muito tempo. Em breve, comentários sobre a adaptação do livro para a telona.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Foto da semana


Bem, esse tópico de posts deixou de ser foto da semana há muito tempo... já que nem lembro a última foto que publiquei. Mas vou manter o título do post assim mesmo...

Bem, essa foto foi tirada em Colonia del Sacramento, no Uruguai, em dezembro de 2009. A foto nem é das mais perfeitas, apesar de eu gostar dela, mas o lugar é incrível... Vale a pena conhecer. Dá para sair de Buenos Aires, pegar um Ferry Boat e chegar em mais ou menos uma hora (dependendo do modelo do Ferry). Um passeio de um dia, que vai marcar sua viagem...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cinema - Eclipse

A saga Crepúsculo: Eclipse (The Twilight saga: Eclipse)
Ano: 2010
Gênero: Romance
Direção: David Slade
Roteiro: Melissa Rosenberg, baseado em livro de Stephenie Meyer
Elenco: Kristen Stewart, Roobert Pattinson, Taylor Lautner, Billy Burke, Ashley Greene, Jackson Rathbone, Nikki Reed, Kellan Lutz, Elizabeth Reaser, Peter Facinelli, Gil Birmingham, Christian Serratos, Dakota Fanning, Anna Kendrick, Bryce Dallas Howard, Sarah Clarke.

O filme mantém os mesmos elementos e características dos anteriores (já comentados aqui no blog). É fiel a obra original, tem um elenco razoavelmente consistente.

No terceiro filme da série, Bella está mais indecisa do que nunca. Apesar de Edward já ter aceitado transformá-la em vampira, e apesar de ela ter concordado em se casar com ele, ela não resiste aos encantos de Jacob, que declarou guerra oficial à Edward para tentar conquistar a mocinha, e acaba caindo nos braços deles. E cada um deles luta com as armas que tem.

Vitória reaparece na história, dessa vez a malvada criou um exército de vampiros recém-nascidos para ir atrás dos Cullen e matar Bella, já que ela ainda não perdoou Edward por ter matado o seu companheiro James, no primeiro capítulo da saga. A batalha é inevitável, e os Cullen vão contar com uma ajuda um tanto inesperada: os lobisomens. Juntos, eles exterminam o exército e a malvada de uma vez...

Edward e Jacob passam o filme inteiro provocando um ao outro, e o momento mais engraçado é, sem dúvida, a conversa entre os dois, quando eles estão no meio da floresta em uma tempestade de neve. Jacob, sem camisa, mostrando seu abdômen perfeito e sarado, diz para Edward: “But I’m hotter than you”...

O filme é o que é: um sucesso de bilheteria, alvo de críticas ferrenhas, um motivo de felicidade para os diversos fãs. De uma forma geral, é um bom divertimento, e mantém, como dito anteriormente, a fidelidade à obra original, o que, para mim, é um aspecto bastante positivo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Seriados - 24 horas

Falar sobre 24 horas é sempre um desafio. Há a questão de valores éticos e morais da série, que muitas vezes são deixados de lado pelo personagem principal, Jack Bauer, para quem os fins justificam os meios. Ao longo dos 192 episódios da série (mais o filme Redenção, já comentado aqui no blog), Bauer matou mais de 250 pessoas. É muita gente morta em 8 dias e 2 horas. Mas não há como negar que algumas das mortes foram mais do que merecidas. Destaque aqui, é claro, para Nina Myers. E também Tony Almeida, que se revelou do mal na sétima temporada. Mas também há aquelas mortes chocantes, como a de Kurtis e a de Ryan Chapelle.

Mas não há como negar que Jack Bauer é o cara. O personagem e a série se confundem muitas vezes, é impossível separar um do outro, e o personagem é, sem dúvida alguma, a razão do sucesso e da longevidade da série que, infelizmente, chegou ao fim com o término da oitava temporada. Mas é aquela velha história... tudo o que é bom, um dia acaba.

Ao longo dos oito dias, anos ou temporadas, como vocês prefiram chamar, muitos foram os desafios superados pelos personagens. Vários foram os presidentes dos Estados Unidos: o inesquecível David Palmer, Daniels, Wayne Palmer, o inescrupuloso Charles Logan, Allyson Taylor (acho que esqueci um, o da quarta temporada, mas ele não foi tão relevante). Várias também foram as ameaças contra os Estados Unidos: bombas nucleares, armas biológicas, atentados contra a vida de presidentes e membros do alto escalão do governo, ameaças a usinas nucleares, a presidentes estrangeiros que estavam no país. E, sempre, de um jeito ou de outro, Jack Bauer estava lá, para defender seu país.

Vários também os personagens que passaram pela série e deixaram sua marca: Kim Bauer, Teri Bauer, Michelle Dessler, Bill Buchanan, Karen Heyes, Kurtis, Audrey Raines e, é claro, a personagem mais marcante para mim, depois de Jack, Chloe O’Brian.

Vários também foram os dramas pessoais do personagem central: a morte de sua esposa; seu seqüestro pelos chineses; suas tentativas de ter uma vida normal, de se relacionar com mulheres e manter seu trabalho, de ter uma vida, uma família.

Mas, acima de tudo, o que mais me chama atenção no caráter de Jack Bauer é a força de sua palavra. Uma promessa para ele é algo muito sério, e ele provou ser capaz até de matar um amigo apenas para cumprir uma promessa. Por isso, se algum dia Jack Bauer sair das telinhas e lhe der a sua palavra em algo, pode confiar cegamente...

O que mais eu posso dizer: a série é muito boa, algumas temporadas são melhores que outras (minhas favoritas são a terceira, a quinta e a oitava – a que menos gostei foi a segunda), a série trata de temas polêmicas, em uma época onde o terrorismo é algo real. Mas a série cumpriu bem o seu papel ao longo de quase uma década e, certamente, vai deixar saudades...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cinema - Toy Story 3

Toy Story 3 (Toy Story 3)
Ano: 2010
Gênero: Animação
Direção: Lee Unkrich
Roteiro: Michael Arndt
Elenco (vozes): Tom Hanks, Tim Allen, Michael Keaton, Joan Cusack.

Assistir a Toy Story 3 é uma experiência única. A emoção começa antes mesmo da exibição da animação, com o curta-metragem Dia e Noite, que é muito bem feito e uma delícia de se ver.

Desde os créditos iniciais, somos tomados por uma nostalgia, ao mesmo tempo que somos apresentados a uma nova aventura dos brinquedos de Andy. O garoto cresceu e vai para a faculdade, e sua mãe pede que ele dê destino às coisas do seu quarto, decidindo o que vai para a faculdade, o que vai para o sótão e o que vai para o lixo.

Andy decide colocar seus brinquedos no sótão, com exceção de Woody, que ele pretende levar para a faculdade. Um mal entendido faz com que os brinquedos achem que foram destinados ao lixo, e eles saem em busca de um novo lar, decepcionados com o seu antigo dono. A partir daí a aventura começa...

Primeiro eles vão parar na creche Sunnyside, felizes por poderem fazer a alegria de outras crianças. Porém, descobrem que a realidade não é bem essa. A creche é "governada" pelo urso malvado Lotso, que aprisiona os brinquedos. Woody vai ao encontro dos amigos para salvá-los e explicar que Andy não queria jogá-los no lixo.

O filme é perfeito. Humor na dose certa, uma história cativante e, acima de tudo, um final maravilhoso... Isso sem falar na qualidade da animação, fator, aliás, predominante nas animações da Pixar. Não há como não sair da sessão encantada com o filme...

A tecnologia 3D se adéqua bem ao filme. Aliás, este ano eu tive a oportunidade de rever os dois primeiros filmes no cinema e em 3D, assim como o terceiro. E adorei!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Livros - Eclipse e Amanhecer

Overdose de vampiros. Foi o que eu vivi nos últimos dias. Do dia 11 de junho ao dia 1º de julho li os quatro livros da saga Crepúsculo. Os dois primeiros livros já foram devidamente comentados aqui no blog, restando para este post Eclipse e Amanhecer.

Não vou falar de cada livro isoladamente, vou comentar a saga como um todo. Desde já, aviso que o post contém spoilers, então os que ainda não leram as obras ou viram apenas os filmes, prefiram não saber o final da saga.

De uma forma geral, eu gostei bastante de todos livros. Como eu disse no outro post sobre os livros, o segundo – Lua nova – é o mais fraquinho. Edward continua sendo o meu personagem favorito da história, mas devo admitir que gostei bastante do rumo que a protagonista Bella tomou. Sei que a personagem às vezes pode ser extremamente irritante, mas ela evoluiu bastante ao longo da história, principalmente no último livro.

(Spoiler) A gravidez foi o ponto central de sua evolução. Seu amor incondicional pelo feto que ela nem sabia ao certo do que se tratava, dos perigos que poderia representar para todos ao seu redor e para si própria. Depois veio a transformação e a descoberta de seus poderes, usados para salvar sua nova família e seu grande amor.

À medida que as páginas finais foram se aproximando, foi me dando um aperto no coração e uma saudade grande dos personagens. Eu li os livros muito rápido, foi uma leitura um tanto intensa, o que acabou fazendo com que eu me apegasse bastante aos personagens e à história. Por isso fiquei feliz com o final e os destinos de todos os personagens...

A saga, como um todo, é uma leitura empolgante, os personagens são cativantes (tirando os momentos “chatinhos” de Bella), alguns momentos e episódios são um pouco forçados, mas, de uma forma geral, cumpre o seu papel.

Eu gostei dos vampiros vegetarianos, bonzinhos e com coração.



sexta-feira, 2 de julho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 10º dia

Livro mais antigo que tenho



Estou temporariamente sem net em casa, usando um modem emprestado de uma amiga, por isso vou colocar logo o que seria o post de amanhã, o último do desafio.

Procurando aqui em casa, o livro mais antigo que encontrei foi essa edição de Crime e Castigo, de Dostoiévski, de 1982. O livro tem quase a minha idade... só um aninho de diferença. Foi meu pai que me deu. Ainda não li, mas quem sabe uma dia...

Desafio 10 livros em 10 dias - 9º dia

Série de livros que eu mais gosto


Existem algumas séries de livros que eu adoro, por isso fiquei em dúvida entre algumas. Mas, parando para pensar melhor, não tinha como eu não escolher Becy Bloom. Eu sou simplesmente apaixonada pelos livros, minhas amigas dizem que eu sou a personificação da personagem.

Eu acompanho a série de livros desde o primeiro. Não lembro ao certo quando li o primeiro, mas sei que foi amor à primeira vista... Desde então , já li várias e várias vezes, e sempre que dá saudades, volto aos livros para matar as saudades...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 8ºdia

Livro que menos recomendo


Eu sei que esse livro é um grande sucesso, figurou durante muito tempo na lista dos mais vendidos e tal, mas eu simplesmente não posso recomendar um livro que eu não consegui ler. E olhem que eu tentei, por três vezes. Na última, cheguei mais ou menos até a metade, mas a história se arrasta, é muito monótona e não conseguiu, de forma alguma, prender a minha atenção. E o pior é que eu conheço várias outras pessoas que também não conseguiram terminar de lê-lo.
Prometi a mim mesma que leria o livro todo até o final do ano. Não sei se vou conseguir cumprir a minha promessa, mas ainda tenho seis meses...