Eu achei que "Os homens que não amavam as mulheres" seria um dos melhores livros que eu já li. E não estou enganada, continua sendo. Mas, pelo visto, toda a trilogia Milenium é uma obra prima, haja vista que o segundo volume, "A menina que brincava com fogo", é tão bom quanto, se não melhor.
O segundo volume da trilogia mantém as mesmas características do primeiro: a narrativa empolgante, o ritmo eletrizante, as revelações, as investigações, as tramas. Tudo o que um bom livro requer.
Neste segundo volume, o foco da trama é a personagem Lisbeth Salander. Após uma temporada no exterior, ela é acusada de três assassinatos: do seu novo tutor e de um casal que estava trabalhando juntamente com Mikael Blomkvist e a equipe da Milenium na revelação de mais ume escândalo bombástico, dessa vez sobre o comércio sexual de mulheres.
Mikael, em momento algum, acredita que Lisbeth é culpada e inicia sua própria investigação a fim de provar a inocência da amiga. E, naturalmente, durante essa investigação, ele descobre muitas coisas que o ajudam a entender melhor como Lisbeth acabou se tornando a pessoa que é.
Muita coisa sobre o passado da personagem é revelada neste volume. Conhecemos mais sobre o seu passado e a sua família. Encontrei no Skoob um comentário de uma leitora, Julieta, sobre o livro, que foi a melhor definição da obra que já vi. Dando os devidos créditos à autora, cito a frase: "Enfim, ler A Menina que Brincava com Fogo é como assistir um complicado e fascinante quebra-cabeça sendo montado diante dos seus olhos e mais, você só consegue compreender a verdadeira imagem nas peças finais."
Mais uma obra prima de Stieg Larsson. Agora só falta ler "A rainha do castelo de ar". Ao mesmo tempo que estou na maior expectativa para ler o terceiro volume da trilogia, estou com pena também, por saber que é o último...
0 comentários:
Postar um comentário