terça-feira, 13 de julho de 2010

Filmes

Assisti a dois filmes baseados em livros que li recentemente, e devo dizer que ambos se revelaram tão bons quanto (se não melhores) do que as suas obras originárias. E olhem que eu simplesmente adorei ambos os livros. Um dos aspectos em ambos os filmes que mais despertou a minha atenção é a fidelidade de ambos aos livros, o que, como eu já disse antes aqui no blog, considero de grande relevância quando se trata de uma adaptação de um livro para o cinema. São eles:

Os homens que não amavam as mulheres (Män Som Hatar Kvinnor - 2009)
Mesmo com o pequeno contratempo de não ser em inglês (eu, pelo menos, prefiro ouvir o filme a ler as legendas), o filme prende a atenção do início ao fim. O roteiro é o mesmo do livro, com a vantagem de que, diferentemente do que ocorre com outras adaptações, não se perde no meio do caminho e não deixa de fora detalhes relevantes. O elenco é fantástico. Noomi Rapace é a personificação perfeita de Lisbeth Salander. Entretanto, tive um pouco de dificuldade em aceitar, no início do filme, Michael Nyqvist como Mikael Blomkvist, uma vez que, no livro, o personagem é descrito como um cara boa pinta e que faz sucesso entre as mulheres. Mas depois acabei me acostumando. Enfim, apenas um pequeno detalhe... O que importa de verdade é que o filme é muito bom.
Fala-se em uma versão Hollywoodiana estrelada por George Clooney. Acho totalmente dispensável. É provável até que queiram mexer na história, para não ficar tão parecido com esta versão, e acabarem estragando o enredo...

O menino do pijama listrado (The boy in the stripped pyjamas - 2008)
O que faz do livro de John Boyne uma experiência única é a inocência com a que a história é contada, aos olhos de um menino de oito (ou nove) anos.No filme, essa inocência é mantida, só que causa mais impacto, uma vez que há muita diferença entre ver as cenas e apenas imaginá-las enquanto lemos. E é justamente isso que faz, na minha opinião, com que o filme seja ainda melhor do que o livro (e olhem que é difícil eu achar isso). Mas é a verdade... A atuação do menino Asa Butterfield (Bruno) é tocante. O outro garoto, Jack Scanlon (Schmuel) também está muito bem, mas é Butterfield quem se destaca mais no filme.
Como eu disse com relação ao livro (post anterior) é uma história cativante, comovente, com um final forte, que nos faz refletir sobre os acontecimentos da época.

Duas grandes sugestões, tanto de livros, quanto de filmes...

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