segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Livros - O diário de Anne Frank (DL 2011)

Desafio literário - mês de fevereiro - Livro 2


Vou começar esclarecendo que quando fui pesquisar o livro para comprá-lo, vi que havia vária edições, umas com cortes, outras sem cortes. Acabei optando pela chamada "definitiva", por ser mais completa.

Se você conseguiu ler essa obra sem se comover em momento algum, vou logo dizendo, há algo errado com você, que é extremamente insensível. As palavras escritas por Anne para a sua amiga imaginária Kitty (aliás, eu me senti a própria Kitty ao longo de toda a leitura) são um misto de tristeza, profundidade, esperança, amadurecimento, desespero... 

Mesmo com as palavras de Anne e com a riqueza de detalhes com que muitas vezes ela narra os eventos ocorridos durante o tempo que passou escondida no anexo, só é possível imaginar o que os seus moradores sentiram e viveram. Experimentar vários sentimentos em um único dia, todos à flor da pele pelo confinamento e pela falta de certeza no amanhã... viver com medo, mas ao mesmo tempo sem deixar a esperança morrer... passar fome, ter que racionar o pouco que se tem sem saber por quanto tempo... E tudo isso trancado, sem poder sair, sem poder ficar sozinho para pensar, sem poder ter o mínimo de privacidade... Deve ter sido horrível.

Algumas coisas me chamaram bastante a atenção ao longo da leitura: a primeira delas foi a forma como Anne sempre se referia à mãe. A frieza, a falta de carinho, até mesmo de amor entre as duas. Muito triste! Mas, a principal, sem dúvida, foi o amadurecimento dela ao longo dos dois anos que ficou reclusa no anexo. A Anne que escreveu as páginas iniciais do diário e a que escreveu as finais parecem ser duas pessoas completamente diferentes. Aliás, ela própria disse que era várias "Annes".

Não há como negar, entretanto, que há momentos em que ela é um tanto chatinha, metida, egoísta, como ela própria se questiona em várias ocasiões. Mas nada que diminua a simpatia que ela causa no leitor.

Para finalizar, uma coisa que eu não posso deixar de comentar: toda vez que lia alguma frase do tipo "quando eu sair daqui" ou "quando a guerra terminar" ficava com um nó na garganta, por saber que aqueles planos nunca chegariam a se concretizar...

Uma leitura comovente e mais do que recomendada. Entrou para a minha lista de favoritos...

Nota: 5

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lista ilustrada das pequenas coisas que me fazem feliz #8

Meu trabalho


Promessa é dívida!! Bem, eu já postei aqui o quão feliz estou desde que assumi um cargo na Corregedoria do Tribunal de Justiça aqui do RN e, principalmente, desde que consegui mudar de seção e estou trabalhando mais na minha área. Então, eu posso dizer (ao contrário de muitas pessoas) que meu trabalho é uma das coisas que me faz genuinamente feliz.

Na foto, estou participando de uma inspeção criminal no Centro de Detenção Provisória da Zona Norte de Natal, ao lado do Dr. Fábio Ataíde, Juiz de Direito membro do Grupo de Apoio à Execução Penal da Corregedoria e do colega Marcelo Maux, entrevistando as presas.

Bem, eu sei que havia dito que pretendia fazer todas as fotos para essa lista, mas nesse caso, os méritos da foto vão para outra colega de trabalho, Flávia (esqueci o sobrenome dela). Ou eu batia a fotografia, ou aparecia nela... E nessa especificamente, nem vimos quando foi tirada...

Tempo... cadê você?


Blog totalmente abandonado essa semana... Não é má vontade não, é apenas total falta de tempo. Mas, prometo, para a amanhã (ou melhor, hoje, mais tarde), o post da semana da Lista ilustrada das pequenas coisas que me fazem feliz e, para o fim de semana, a resenha do segundo livro do Desafio Literário do mês de fevereiro, O diário de Anne Frank. 

Fui...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Livros - Férias!

#4 do desafio 52 semanas, 52 livros



A autora Marian Keyes escolheu uma família para retratar em alguns dos seus livros, a família Walsh. São histórias independentes, mas sabemos que as personagens centrais são irmãs. Rachel, protagonista de Férias! é irmã de Claire, protagonista de Melancia. Esses foram os dois únicos livros da autora que li até o momento, e gostei mais desse do que do outro.

Rachel Walsh vive em Nova York onde divide um apartamento com sua amiga Brigit e passa muito tempo com seu namorado Luke, todos eles irlandeses. A vida de Rachel é regada de festas, drogas e bebidas. Até que um dia ela acaba tomando comprimidos demais para dormir e tem uma overdose, indo parar em um hospital. É quando sua família decide interná-la no Claustro, um centro de reabilitação na Irlanda, onde ela passará dois meses.

Rachel não consegue encarar que tem um problema com drogas, e acha que os dois meses de internação no Claustro serão como dois meses em um spa, fazendo massagens, tratamentos faciais e de pele, sempre ao lado de celebridades. Só que, ao chegar lá, ela percebe que a realidade é um tanto diferente daquela que ela havia imaginado...

Gostei mais de Férias! do que de Melancia por várias razões, mas a principal delas é que a personagem central é mais divertida, e sua história de vida é mais interessante. Além do mais, o livro traz uma mensagem importante de aceitação e superação dos seus problemas. O tema do vício em drogas já foi tratado das mais diversas formas possíveis, mas a autora consegue misturar o humor característico de suas obras com uma mensagem otimista e relevante.

A narrativa intercala momentos do presente da personagem, no Claustro, com fatos ocorridos na sua vida antes da internação, que fizeram com que sua vida chegasse ao ponto em que chegou. Esse fato dá mais dinâmica à obra e torna a leitura mais agradável.

A personagem enfrenta uma série de sentimentos ao longo do seu processo de "cura" e o que eu gostei bastante no livro foi que ele conseguiu me prender ao ponto de eu conseguir partilhar alguns desses sentimentos com Rachel: raiva, negação, medo, arrependimento, pena de si própria, aceitação, esperança...

Ao longo dos dois meses que passa no Claustro, ela se descobre como pessoa, eleva sua auto-estima e finalmente aceita o seu vício. É gostoso acompanhar todo esse processo. E ela também consegue colocar um pouco mais em ordem seus sentimentos com relação à sua família, que está longe de ser perfeita...

Finalmente, chega o momento de Rachel deixar o centro de recuperação e encarar sua nova vida... É aí que o livro perde um pouco do seu encanto, pois o final foi muito corrido, a meu ver... E me deixou com a sensação de que faltou algo...

Mas, mesmo assim, é uma leitura muito boa!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Livros - O filho das sombras


Como eu disse no post sobre o primeiro volume da trilogia, esses livros me foram indicados pela querida LumaKimura. Tive algumas ressalvas com relação ao primeiro livro, que não me prendeu tanto, mas resolvi encarar o desafio e ler a trilogia até o fim.

E a persistência valeu a pena, pois o segundo volume, O filho das sombras, me prendeu muito mais do que o primeiro. Achei a leitura muito mais interessante, muito mais crível, mesmo a autora tendo mantido os mesmos elementos da primeira parte da história.

A protagonista agora é Laidan, filha de Sorcha, personagem central do primeiro volume. As histórias das duas são bastante semelhantes, dentro de suas diferenças. Mas a de Liadan conseguiu me encantar mais, mexer mais comigo. Acho que principalmente pelo Homem pintado, um dos personagens mais marcantes e complexos sobre o qual já li. Gostei bastante da forma como o amor entre ele e Liadan se desenvolveu, de sua história, de sua dor, de sua personalidade. 

Mais uma vez, a autora nos transporta para um mundo incrível, habitado por criaturas reais e mágicas. Mais uma vez, ela nos conta várias lendas celtas, fazendo a inserção do leitor em um mundo mágico, desconhecido para muitos (inclusive para mim, antes de começar a ler a série). Mais uma vez, ela nos brinda com uma história envolvente, emocionante, embalada sobretudo pelo mais belo dos sentimentos: o amor.

Muito, mas muito melhor do que eu primeiro!! Recomendo!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Livros - Uma mente brilhante (DL 2011)

Desafio literário 2011 - mês de fevereiro - Livro 1



O tema do mês de fevereiro do Desafio Literário 2011 é biografias e/ou memórias. Confesso que quando vi o tema não fiquei muito animada, pois nunca fui muito fã de biografias, mas como já havia decidido encarar o desafio de qualquer forma, aceitei o tema e procurei os títulos mais interessantes para ler. 

Há algum tempo, eu comprei a edição de bolso da obra Uma mente brilhante, de Sylvia Nasar, que relata a vida de John Forbes Nash Jr., matemático brilhante e esquizofrênico, um dos vencedores do Prêmio Nobel de economia em 1994. Comprei o livro pois sempre tive curiosidade em lê-lo, confesso que por causa do filme vencedor do Oscar de 2001, do mesmo nome, estrelado por Russell Crowe e dirigido por Ron Howard.

Para mim, foi a oportunidade perfeita de finalmente ler o livro e acabei escolhendo-o como o meu primeiro livro do mês de fevereiro.

De início, já vou logo dizendo que foi uma leitura bastante difícil e que, em vários momentos, eu quase larguei o livro pela metade, apesar de ter lido muito rápido. O fato de eu tê-lo lido em apenas 7 dias foi porque me obriguei a lê-lo. Sempre que eu queria parar de ler e ir fazer outra coisa, me obrigava a ler um ou dois capítulos a mais, antes de deixar o livro de lado.

Não estou dizendo com isso que o livro é ruim, mas é que eu tenho dificuldades de me concentrar quando estou lendo biografias e essa em particular foi mais difícil ainda, pois tinha momentos que parecia mais um tratado sobre matemática avançada. Mas consegui extrair muitas coisas relevantes da leitura...

A vida de Nash é muito bem retratada na obra, desde a sua infância. Vários aspectos da personalidade dele são revelados, bem como detalhes da sua esquizofrenia. O matemático sempre foi brilhante e extremamente competitivo.  Ele tinha seus próprios métodos para solucionar problemas. "Nash adquiriu seu conhecimento de matemática não apenas estudando o que os outros matemáticos haviam descoberto, mas redescobrindo por si próprio as verdades dos outros."

Só que o brilhantismo de Nash foi destruído pela sua doença. "Provavelmente havia uma predisposição inerente para a esquizofrenia no exótico estilo de pensamento de Nash como matemático, mas a doença em seu grau mais avançado devastou sua capacidade para o trabalho criativo. Seus insights, antes inspirados, tornaram-se cada vez mais obscuros, contraditórios e repletos de significados puramente particulares, acessíveis apenas a ele próprio. Sua convicção permanente de que o universo era racional evoluiu para uma caricatura, transformando-se numa crença inarredável de que tudo tinha significado, tudo tinha uma razão, nada era aleatório ou coincidência."


Um gênio destruído por uma doença, várias vezes internado à força, que se considerava um cidadão do mundo,  retratado em uma obra com uma narrativa boa, porém cansativa e muito extensa.

Nota: 3

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lista ilustrada das pequenas coisas que me fazem feliz #7

Fazer compras


Podem me chamar de fútil, eu não ligo (sei que, de certa forma, sou um pouco mesmo...), mas eu adoro fazer compras!! Aliás, qual mulher não gosta? Se eu estiver triste ou desanimada, nada como uma ida ao shopping para melhorar o meu humor... hehehe Essa foi a pequena "feira" que eu fiz hoje... Sei que exagerei, mas não é assim sempre. Estava precisando, de verdade...

Mas a verdade, como eu disse, é que não sou diferente da maioria das mulheres... Gastar dinheiro e fazer compras está no nosso DNA... A diferença é que algumas se sentem culpadas quando gastam tanto assim. Já eu, curto cada nova aquisição... 

Fazer compras é, definitivamente, uma pequena coisa que me faz muito feliz!!!

Às mil maravilhas...

Eu não sou muito de publicar posts de caráter estritamente pessoal aqui no blog, mas de vez em quando abro uma exceção, e achei que esse assunto também seria merecedor de um post pessoal.

Como vocês já devem saber, após mais de três anos trabalhando em um local que eu simplesmente detestava, recentemente mudei de emprego, o que só tem trazido benefícios e coisas boas para a minha vida. A primeira coisa que deve estar passando na sua cabeça, leitor, é "hum, tá ganhando mais!!!". De fato o aumento salarial foi considerável e um fator relevante, mas não o mais relevante deles. De forma alguma. A coisa que mais me deixou feliz com essa mudança de emprego foi poder voltar a sentir prazer em ir trabalhar, foi chegar em casa, cansada depois de um dia corrido, mas, acima de tudo, feliz.

Mas, passadas as duas primeiras semanas, onde tudo é novidade, algo começou a me incomodar, algo relacionado à natureza do trabalho que eu estava desenvolvendo lá. Não que eu não gostasse, pelo contrário, era um trabalho bastante simples, fácil de fazer, apesar de demandar tempo. Mas eu comecei a sentir que estava aquém da minha capacidade, que eu poderia fazer mais, fazer algo mais interessante, mais relacionado com a minha área profissional.

Eu já havia demonstrado o interesse, para um superior, em mudar de setor, o que foi bem aceito por ele, que disse que iria ver o que era possível fazer. A oportunidade perfeita apareceu, pois havia um colega que estava exatamente no setor que eu queria ir, que queria ir para o setor onde eu estava. Não perdi tempo e "mexi os meus pauzinhos" para viabilizar a troca...

Hoje foi o meu primeiro dia no setor novo. E tenho que dizer, o trabalho é muito mais interessante, tem muito mais a ver comigo, se enquadra perfeitamente no meu perfil. Além do mais, vai me permitir viajar pelo menos uma vez por mês a serviço (o que eu adoro, pois quebra a rotina), vai me permitir atuar mais diretamente na minha área, vai me permitir estar em contato direto com as pessoas que são de grande relevância para o meu crescimento profissional...

Se antes eu já estava feliz com todas essas mudanças, agora estou mais ainda, ansiosa para poder começar (na verdade já comecei) a contribuir para o setor, ansiosa para poder mostrar mais o meu potencial e, principalmente, para encarar esse novo e estimulante desafio...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seriados - CSI Las Vegas (1ª a 5ª temporadas)



Gill Grissom é o personagem central da série, o supervisor dos CSI. É um dos personagens mais inteligentes da história da TV. Sem vida pessoal, sua vida é o laboratório e seu emprego. Totalmente desapegado das coisas materiais, ele é um gênio que não usa a sua inteligência para se autopromover. Vive de acordo com as regras. Enfrentou um problema genético de surdez, que foi resolvido com uma cirurgia. Em seu tempo livre, gosta de andar de montanha russa e de resolver palavras cruzadas. Um verdadeiro nerd, que é a alma do seriado. Um dos meus personagens favoritos.

Catherine Willows é uma mulher forte, determinada e muito bonita. Ela costumava ser dançarina, mas acabou mudando de vida e se tornando uma CSI. Divorciada, tem uma filha que às vezes dá um pouco de trabalho, mas ela consegue segurar bem a barra, e tenta equilibrar seu trabalho e sua filha. Seu ex-marido morre em um dos episódios. Ela é filha ilegítima do dono de uma rede de cassinos, que já teve problemas com a polícia e foi investigado pelos CSI. Gosto bastante da personagem também.

Sarah Sidle é a CSI que gosto menos. Ela também não tem vida pessoal, vive para o trabalho. É muito inteligente e totalmente apaixonada por Grissom. Tentou algumas vezes despertar o interesse dele, mas das formas completamente erradas. Bastante competitiva, ela não sabe perder...

Nick Stokes é um amor... Um cara bastante esforçado e trabalhador que, entretanto, cometeu alguns erros ao longo da carreira, mas nada que o prejudicasse muito. Tudo parece acontecer com Nick... Ele foi perseguido por um maluco, foi enterrado vivo em um dos episódios mais emocionantes da série, que fecha a quinta temporada. No início, teve que batalhar muito pela confiança de Grissom, mas acabou conquistando-a.

Warrick Brown é um personagem problemático, mas ao mesmo tempo bastante carismático. Conseguiu superar sue vício em jogos e se firmou como um dos CSI mais consistentes. É um homem extremamente charmoso, que chama a atenção das mulheres e sabe como  conquistá-las. Também é um dos meus personagens favoritos.

Greg Sanders é o cara do laboratório. Um gênio do DNA, mas que sonha em trabalhar no campo, como CSI. Cheio de piadinhas e de comentários inteligentes, ele é O meu personagem favorito. Gostei bastante de sua evolução e da forma como ele conquistou seu lugar no time, finalmente realizando seu sonho de trabalhar em campo...

Essa é a equipe de CSI, esses são os personagens principais de uma das séries mais cultuadas de todos os tempos, que sobrevive há mais de uma década, estando, atualmente, em sua 11ª temporada.

Neste post, vou me ater aos eventos ocorridos durante as 5 primeiras temporadas. É claro que a série trata também da vida dos CSI, mas o foco principal, sem dúvida, está nos casos investigados. Assim sendo, o expectador pode assistir a um episódio isolado da série, sem ficar com aquela sensação de “estar perdido”, de não entender nada do que está se passando.

Os crimes investigados ao longo das cinco primeiras temporadas foram os mais diversos possíveis, o que é, a meu ver, um dos pontos positivos da série, que consegue não se tornar repetitiva: tivemos, dentre outras coisas, uma mulher que se alimentava de carne humana, um grupo que se considerava vampiros, um assassinato baseado em uma música mexicana, um pequeno osso encontrado no sistema de esgoto, uma jovem que matou toda a sua família, isso sem falar nos inúmeros crimes mais comuns, mais corriqueiros, que nem por isso são menos interessantes... Os episódios de tribunal também merecem destaque, com evidências comprometidas, novas aparecendo e mudando todo o curso da investigação...

Uma série muito boa, em que os detalhes são essenciais para desvendar um crime. Muito bem feita, é mais uma das séries pela qual eu sou “apaixonada” e completamente viciada...

Em breve, os eventos da série da sexta temporada aos dias atuais...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Olhos tristes...


Olhos tristes, não aqueles que vejo, mas aqueles pelos quais vejo o mundo. Tristes por terem visto a verdade que o coração já sabia, mas não queria aceitar. Tristes por saberem que não mais olharão para aqueles outros olhos, tão cheios de vida e de mistério. Tristes por não conseguirem se fechar sem que por eles desçam outras lágrimas. Tristes por perceberem que todo o sentimento foi em vão. Tristes por lamentarem que toda a esperança tenha sido enterrada. Tristes por não serem capazes de afastar a angústia e a aflição que sentem ao final do dia, quando se fecham. Mas reconfortados, por terem a certeza de que um dia, por mais que demore, voltarão a se abri sem sofrer...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Meme - Como eu leio



Mais um meme que anda rolando por aí nos blogs literários. Mais uma vez, ninguém específico me passou, mas gostei e resolvi responder. A quem interessar, sinta-se à vontade para responder também.

*A AQUISIÇÃO*

1. Você mesma que compra os seus livros ou tem anjos da guarda? Se tem, quem são eles geralmente?
Sou eu mesma que compro os meus livros, tirando um ou outro que ganho de presente, em alguma data especial. Eu não tenho anjos da guarda, nem editoras parceiras, nem ninguém que fica me mandando livros pelo correio. Mas querem saber de uma coisa? Eu não acho isso ruim! Ao contrário. Pois ninguém me diz o que ler nem quando ler. Minhas compras e escolhas de livros refletem o meu momento, o meu humor e, principalmente, a minha vontade.

2. Gasta quanto (em média) por mês em livros? Já estourou o cartão de crédito com livros?
Eu nunca parei para pensar em quanto gasto por mês com livros. Tem mês que compro dez, tem mês que não compro nenhum... Como sempre tenho livros que ainda não li em casa, eu às vezes opto por ler um dos que já tenho do que comprar novos. Mas a verdade é que não tenho uma regra: quando eu quero, vou lá e compro. Não, eu nunca estourei um cartão de crédito com livros.

3. Consegue livros emprestados com frequência? Se sim, quem te empresta normalmente?
Eu prefiro ler os meus próprios livros. Como não gosto muito de emprestar, também não gosto de pedir emprestado. Estou na lista de alguns livros do grupo Livro viajante do Skoob, mas ainda não tive coragem de mandar nenhum dos meus... hehehe


*O DELEITE*

1. Lê em média quantos livros por mês?
Varia, mas a média fica em torno de 8 a 10 livros por mês. Em janeiro, por exemplo, foram 12. 

2. Lê em média quantas páginas num dia de semana? E nos fins de semana?
Mais uma vez, nunca parei para contar. É impossível fazer uma média. Tem dias que eu sequer tenho tempo de ler... hehehe Mas eu não conto essas coisas não. Simplesmente vou lendo, o que der e enquanto der...

3. Consegue abandonar um livro no meio da leitura?
Eu antes abandonava, mas agora eu me forço a ir até o fim. Estou lendo um agora, por exemplo, que está sendo bem difícil, para o Desafio Literário: Uma mente brilhante, de Sylvia Nasar. Mesmo que não fosse para o DL, eu iria até o fim da leitura...


* O LOCAL DO CRIME*

1. Consegue ler em um local movimentado? (ônibus, fila de banco)
Consigo sim, sem problemas. Se a história for boa, eu mergulho nela e esqueço tudo e todos ao meu redor.  

2. Prefere ler na mesa, sofá, no chão ou na cama?
Definitivamente na cama, deitada de barriga para baixo com o livro na minha frente. É minha posição preferida para ler. Mas leio sentada sem problemas também. No chão é que eu nunca tentei... hehehe

3. Qual a hora do dia que prefere para ler?
Á noite, sem dúvida. Aliás, eu geralmente durmo lendo... várias e várias vezes já peguei no sono com a luz acesa e por cima do livro.


* OS IMPEDIMENTOS*

1.É solteira? Se não for, seu namorado, noivo, esposo te dá espaço para ler?
Atualmente estou solteira, mas nunca nenhum namorado não me deu espaço para ler... Mas ler para mim não é uma obsessão, e sim um divertimento... Eu não deixo de sair, de fazer alguma outra coisa para ler...

2. Lê no trabalho? Se sim, qual emprego dá essa dádiva de ler na hora de serviço?
No meu trabalho atual não dá tempo, mas no meu trabalho anterior eu tinha tempo de sobra para ler sim... Aliás, foi quando desenvolvi a minha habilidade de ler em locais públicos e com barulho... Tinha dias que eu tinha bastante tempo livre... O trabalho... era na Assessoria Jurídica de uma Secretaria de Estado.

3. Já deixou de sair com a galera só para ler aqueles capítulos irresistíveis?
Não. Como eu disse, não deixo de sair para ler... Afinal de contas, o livro vai estar me esperando em casa quando eu voltar. Não dá para focar na vida dos personagens e se esquecer da sua própria... Mas uma coisa eu já deixei de fazer para ler: dormir. 


*AS INSANIDADES*

1. Já sonhou ou teve pesadelos vivendo a história de um livro? Qual foi o livro?
Já sonhei sim, mas não sei precisar exatamente o quê, pois não costumo me lembrar dos meus sonhos...

2. Qual a maior loucura que já fez ou que faria para conseguir um livro?
Acho que nenhuma... Se eu quero um livro, simplesmente vou e compro.

3. Já chorou ao terminar um livro? Foi de felicidade ou de tristeza? qual foi o livro?
Já chorei sim, mas não foi exatamente quando terminei o livro, mas sim durante a leitura. Mas não foram muitas vezes... Uma que me marcou muito foi lendo Marley & eu, história com a qual me identifico bastante, por já ter perdido cachorros muito amados e por atualmente ter uma cadela da raça labrador. Foram lágrimas de tristeza, sem dúvida...


*INDICAÇÃO*
Indicar 5 blogs para o meme: Indico o Meme "Como eu leio" para os blogs...
Bem, eu não vou indicar nenhum blog nominalmente, quem quiser responder, sinta-se indicado.


Bem, é isso!!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lista ilustrada das pequenas coisas que me fazem feliz #6

Receber comentários aqui no blog




Quando eu comecei este blog, não ligava muito para se alguém lia ou não... era uma coisa minha. Agora, quase um ano depois, o blog continua sendo uma coisa minha, mas já tenho alguns (poucos) seguidores, e uma coisa que me deixa muito feliz é quando entro por aqui e vejo que alguém deixou algum comentário sobre algo que eu escrevi. Porque, no fim das contas, todo blogueiro gosta de ter um feedback dos seus posts. Mas, se ninguém ler e comentar, por mim tudo bem também... O que eu sei é que vou continuar escrevendo...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Livros - A montanha e o rio

#3 do desafio 52 semanas, 52 livros


O chinês Da Chen demorou oito anos para escrever esse livro e podem ter certeza que valeu a pena. O romance só tem aspectos positivos, a meu ver. É uma leitura extensa, porém nem um pouco cansativa, pelo contrário, a cada página virada o livro se torna mais emocionante, mais envolvente, mais encantador...

O general chinês Ding Long gerou dois filhos: um deles legítimo e outro filho de uma camponesa, que cometeu suicídio logo após o parto e foi criado por um camponês. O livro trata justamente da história de vida de ambos, seu crescimento e sua superação diante das dificuldades. A narrativa se dá de forma intercalada, com um capítulo para cada um deles, o que a torna ainda mais interessante (às vezes temos dois capítulos seguidos sobre algum, mas normalmente é apenas um).

Os dois personagens centrais são muito marcantes, muito fortes, cada um dentro de suas características e peculiaridades: Tan, o legítimo, é um jovem destemido e bastante amoroso e Shento possui uma capacidade de sobrevivência incrível.

A vida dos dois é bastante diferente, mas o destino acaba os unindo quando ambos se apaixonam pela mesma mulher, Sumi, que também se apaixona pelos dois...

"Apaixonada por dois irmãos! Eu amaldiçoava o meu próprio destino, as três facas cravadas nele. Quem eu deveria escolher? Shento, com sua crueza das montanhas e sua sede desesperada? Ou Tan, com o coração amoroso, que tranquilizava a minha mente sem deixar espaço para a mágoa e a solidão, fazendo com que eu não precisasse de mais nada? Um morreria por mim. O outro não viveria sem mim."

Além dos personagens marcantes e da ótima narrativa, o que destaco no livro é o contexto histórico em que a trama é inserida. O início se dá durante a ditadura de Mao Tsé Tung e passa pela sua queda, a ascensão de Heng Tu e a mudança na economia chinesa, que abre as suas portas para o mundo. Tudo tratado com uma riqueza de detalhes que impressiona!

Uma excelente leitura, que transporta o leitor para a China desde a década de 60 até os dias atuais, garantindo, além de diversão, bastante conhecimento e cultura. Um livro único, mais do que recomendado!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cinema - O turista

O turista (The tourist)
Ano: 2010
Gênero: Suspense
Direção: Florian Henckel von Donnersmarck
Roteiro: Florian Henckel von Donnersmarck, Christopher McQuarrie e Jullian Fellowes
Elenco: Angelina Jolie, Johnny Depp, Paul Bettany, Timothy Dalton, Rufus Sewell, Steven Berkoff, Christian De Sica, Alessio Boni, Danielle Pecci, Giovanni Giudelli, Raoul Bova, Bruno Wolkowitch, Igor Jijikine, Vladimir Tevlovski, Vladimir Ortov, Alec Utgoff, Mark Zak


Eu gostei bastante do filme, já abro o post dizendo. A trama é bastante envolvente, apesar de o filme não ter um roteiro brilhante. Mas mesmo assim é bem feito, entretém e prende o espectador. Pontos positivos também para a fotografia e, principalmente, para a trilha sonora.

A dupla de protagonista está incrível. Angelina Jolie, bela como sempre, seduz a todos com seus olhares fatais, vivendo uma personagem bastante misteriosa. Já de Johnny Depp eu sou fã assumida. O cara é muito bom. E, com esse filme, ele provou, mais uma vez, que é muito bom não apenas fazendo personagens mais caracterizados (Jack Sparrow, Willie Wonka, o Chapeleiro Maluco), mas provou que é muito bom também "de cara limpa", sendo apenas ele (ou melhor, o personagem)

O restante do elenco também é bastante consistente. As participações de Paul Bettany e de Timothy Dalton são pequenas, mas o mesmo não se pode falar de suas atuações, pois ambos estão excelente.

O que vale a pena dizer, sem dúvida, é que o filme vale o seu ingresso e é diversão garantida.

(Spoiler) O que eu realmente gostei no filme foi que ele conseguiu manter o suspense do "grande mistério" da trama por um bom tempo. É claro que a desconfiança existia, mas o filme conseguiu segurar bem, e pelo menos a mim enganou por quase toda a exibição. Apenas me dei conta de que de fato Depp era o tal cara (esqueci o nome dele) quando ele tirou as algemas e fugiu do barco da polícia. Até então, confesso que fui completamente enganada.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fotos da semana

O apagão rolando, algumas pessoas com medo, outras morrendo de calor. Alguns perderam vôos, teve um que perdeu até a festa de formatura... Todo mundo na net (dos celulares) twitando, querendo saber o que estava acontecendo, quanto tempo a escuridão iria durar... E enquanto isso, eu estava brincando de tirar foto da vela com a máquina, enquanto o sono não chegava... Cada doido com sua mania... hehehe



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Livros - Pequena abelha

#2 do desafio 52 semanas, 52 livros


Eu não sabia o que esperar desse livro. Na verdade, não sabia sequer do que se tratava. Aliás, eu nunca vi uma capa de um livro (e por capa eu quero dizer tudo: capa, contracapa, orelha) dizer tão pouco sobre uma obra. Achei uma excelente jogada de marketing para divulgar a obra e aguçar a curiosidade dos leitores. Bem do tipo: "Se quiser saber sobre o que é o livro, compre e leia." E foi assim que eu comprei. E li.

Como eu disse, eu não o que esperar. Mas, com certeza, não foi o que eu encontrei nas páginas do livro de Chris Cleave. O livro não me prendeu e nem me cativou tanto, para ser sincera... Mas, calma! Eu não estou dizendo que não gostei, apenas que sei lá... não achei a história tão interessante. Não foi uma leitura daquelas que eu virava cada página com uma ânsia de saber o que viria a seguir.

(Spoiler) Uma das principais coisas que prende na história é saber o que se passou no dia que Abelhinha conheceu o casal. Mas quando a história foi finalmente revelada, não achei tão impactante, esperei alguma revelação mais bombástica.

É claro que o livro nos leva a uma reflexão muito grande sobre os valores da vida, as coisas que realmente importam. Trata de temas fortes que todos sabemos que de fato ocorrem, mas sinto que faltou algo à história que me prendesse mais... Não sei bem explicar o que exatamente.

Enfim, fico meio travada em falar sobre esse livro, sem querer revelar muita coisa do seu enredo, justamente por causa de todo o mistério feito em torno dele. O que posso dizer a todos é que leiam, pois irão gostar. E se alguém, assim como eu, achar que ficou faltando algo, por favor, me ajude a descobrir o que foi...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Livros - Coração de tinta


Eu nunca tinha ouvido falar desse livro ou dessa autora. Não vi o filme, sequer sabia que existia. Um belo dia, passeando pelo Skoob, fui parar na página dele e achei a sinopse muito interessante. Personagens de livros que ganham vida quando Mo lê em voz alta? Isso deve ser legal. Corri atrás do livro e quase que imediatamente iniciei a leitura. 

É óbvio que se trata de um livro infanto-juvenil. Mas acho que ele não precisava ser tão infantil. A primeira coisa que me incomodou foi o nome dos personagens, todos muito tolos. Poderia ser algo mais elaborado, mesmo voltado para um público específico.

À medida que a leitura se desenvolvia, percebi que o livro era totalmente diferente daquilo que inicialmente eu havia imaginado. Mas, nesse caso, diferente não queria necessariamente dizer pior. A história foi se mostrando bastante interessante e o livro foi despertando o meu interesse cada vez mais.

O problema é que lá pelo meio o livro dá uma "degringolada". A história se perde, se torna enfadonha, fica tudo muito confuso, muito estranho... Mas depois a obra consegue crescer um pouco novamente e o final não deixa a desejar, chegando de fato a ser emocionante em alguns momentos.

Como um todo é uma leitura muito boa, tirando esses pormenores que eu citei, e acho que agrada sim. Recomendada.

Lista ilustrada das pequenas coisas que me fazem feliz #5

Joguinhos de computador


Eu adoro esses joguinhos de computador, tanto do tipo hidden (como o da foto) em que o jogador tem que encontrar itens escondidos em determinados cenários, quanto os do tipo dash, onde você tem que administrar algo (tipo cakemania, delicious). Aí vale de tudo: hotel, fazenda, lanchonete, pet shop, restaurante, loja...

Esses joguinhos são verdadeiras terapia para mim. Se eu chegar em casa cansada, estressada, de saco cheio, ou me sentindo mal por algum motivo, basta meia horinha esquecendo do mundo, concentrada jogando, para já me sentir melhor...

O único problema é que os danados dos jogos viciam!!! hehehe E, às vezes, fico horas na frente do computador, sem sequer me dá conta. E perco o que seria um tempo precioso para investir em outros hobbies, estudar, enfim, realizar meus outros projetos pessoais... Mas que eu me divirto, isso não há como negar!!!