quarta-feira, 30 de junho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 7º dia

Livro que eu mais recomendo


Esse também foi fácil... o livro que eu mais recomendo é, sem dúvida alguma, O conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Isso porque o fascínio que a história exerce sobre mm é algo impressionante, difícil até de expressar em palavras.

Eu sei que não é uma leitura fácil, o livro é bastante extenso. Mas mesmo assim, é uma leitura que eu considero obrigatória para todos os amantes dos livros. E não adianta dizer "eu vi o filme", porque eu tenho duas versões da obra para o cinema, e nenhuma delas se compara com a narrativa de Dumas e com a riqueza de detalhes do livro...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 6º dia

Livro que menos prendeu minha atenção


Esse foi fácil. Eu tentei ler esse livro duas vezes, todas sem sucesso. Não consegui sequer passar das páginas iniciais. A narrativa é muito chata, muito lenta. Sabe aquela frase: "falou, falou, mas não disse nada"? Pois é, se aplica perfeitamente a John Sack, autor de A conspiração franciscana. O autor escreve por parágrafos e parágrafos e não dá nenhuma informação relevante, nenhum pista da direção que o livro vai seguir. Talvez, no futuro, eu dê mais uma chance ao livro, mas não em um futuro próximo. Tenho muita coisa mais interessante para ler...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 5º dia

Livro que mais prendeu minha atenção



Não sei se vocês lembram a expectativa que era criada quando ia sair um livro novo de Harry Potter. Quando esse saiu - eu lembro demais - eu comprei em um domingo. Cheguei em casa, deitei na cama e comecei a ler. Eram duas horas da tarde, mais ou menos.

Eu simplesmente não conseguia parar de ler. Eu tinha que saber o que iria acontecer, era uma questão de vida ou morte para mim... heheheh Quando me dei conta, já eram dez da noite... eu não tinha comido, não tinha ido ao banheiro, não tinha feito absolutamente nada a não ser ler... E isso continuou por toda a madrugada. No dia seguinte (na época eu ainda estava na faculdade e fazia estágio) liguei para o trabalho dizendo que não podia ir, e continuei lendo... Eu juro que só larguei o livro quando acabei. Comi, dormi e quando acordei começei a relê-lo, da segunda vez com mais calma...

Nem precisa dizer que esse é o meu livro favorito da saga do bruxinho.

domingo, 27 de junho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 4º dia

Livro mais caro que eu comprei



Acho que eu nunca paguei mais de R$ 40,00; no máximo R$ 50,00 por um livro de literatura. Então o mais caro que eu comprei tinha que estar relacionado ao Direito. Parando para pensar, acho que foi esse, Petições trabalhistas anotadas. Pelo menos que eu tenha pago com o meu dinheiro.

Comprei o livro quando estava começando a advogar, e começaram a surgir processos trabalhistas para mim. Com suas especificidades, o mundo do Direito do Trabalho me assustava naquela época, há mais de três anos (hoje já nem tanto). Mas eu encarei o desafio.

O livro custou R$ 220,00, mas valeu cada centavo. Pois já me ajudou muito. A até hoje - apesar de já estar desatualizado em algumas coisas - continua me ajudando.


sábado, 26 de junho de 2010

Desafio 10 livros em 10 dias - 3º dia


Livro mais barato que comprei



Eu sempre gostei muito do estilo de John Grisham. Seus livros fazem parte da minha vida desde a adolescência. Já li e tenho vários. Mas, de uns tempos para cá, andei lendo pouca coisa (ou melhor, nada) dele. Um dia desses, navegando pelo Submarino, vi que ele lançou alguns títulos que eu ainda não tenho e vi também que esses dois, O recurso e O corretor estavam custando R$ 9,90 cada. Ainda não li. O recurso eu comecei, mas estava totalmente sem tempo naquela semana e acabei deixando de lado. Agora eu prefiro recomeçar. Mas ambos estão na minha lista de livros para serem lidos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cinema - Cartas para Julieta

Cartas para Julieta (Letters to Juliet)
Ano: 2010
Gênero:Comédia romântica
Direção: Gary Winick
Roteiro: Jose Rivera
Elenco: Amanda Seyfried, Gael Garcia Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan, Marcia DeBonis, Paolo Arvedi, Daniel Baldock, Luisa Ranieri, Franco Nero, Oliver Platt.


Uma comédia romântica encantadora, desde os créditos iniciais. Assim é Cartas para Julieta. E tal encanto se dá, com certeza, porque grande parte do filme se passa em na Itália, com paisagens estonteantes, cidadezinhas encantadoras, vinhedos e muita beleza. O filme tem toda a previsibilidade das comédias românticas (não vou adentrar nesse mérito novamente), mas é delicioso de se assistir...

Sophie e seu noivo Victor viajam para Verona, na Itália, pouco tempo antes do casamento. O que deveria ser uma viagem do casal acaba se transformando em duas viagens diferentes, uma para ele e outra para ela. Ele está mais preocupado com os seus fornecedores e com o restaurante que vai abrir em Nova York, enquanto tudo o que ela quer é conhecer e curtir o local... Em uma ida á Casa de Julieta, ela se depara com um muro onde mulheres do mundo todo escrevem cartas pedindo conselhos amorosos, e com um grupo de senhoras locais que respondem tais cartas, as "secretárias de Julieta". Nesse muro, ela descobre também uma carta esquecida há mais de 50 anos, e decide respondê-la. Alguns dias depois, ela é surpreendida com a visita de Claire, a autora da carta, e seu neto Charlie. Ela quer encontrar o seu Lorenzo, e os três partem em uma viagem pela região a fim de encontrá-lo.

Mesmo deliciada com o filme, eu não pude deixar de me incomodar com algo durante toda a sessão: a fraca atuação de todo o elenco, sem exceção nenhuma. E o que mais me surpreendeu, de forma negativa, foi a atuação caricata de Gael Garcia Bernal (e olhem que eu gosto bastante dele). Mas, tentei deixar isso um pouco de lado e curtir o filme, que eu recomendo...




  • Desafio 10 livros em 10 dias - 2º dia

    Livro que eu menos gostei (para não dizer mais odiei, soa muito pesado)



    O escolhido foi Eu sou a lenda, de Richard Matheson. Eu simplesmente detestei esse livro.Até hoje me pergunto o que me deu forças para lê-lo até o fim... E sei que foi apenas porque eu prometi a mim mesma não abandonar leituras pela metade mais. Começar um livro terminá-lo. Foi meio que uma resolução de ano novo, já que antes, se um livro não me agradasse muito logo nas páginas iniciais, eu simplesmente deixava-o de lado (esse ano fiz isso com apenas um, mas não porque ele era ruim, porque fiquei sem tempo de ler - mas prometo que vou terminar).

    Mas vamos à história. Em resumo, um homem é o único humano restante na terra que, após uma praga, está habitada por vampiros. O livro se passa na década de 70. O personagem principal, Robert Neville, é um homem comum, que luta diariamente pela sua sobrevivência. Os vampiros todas as noites tentam invadir a sua casa e ele tem que se defender, com os poucos recursos que tem. E, durante o dia, ainda tem que tentar descobrir a causa da “morte” de toda a população. Ele pesquisa sobre o assunto, faz experimentos com vampiros em sua garagem. No final da trama, é traído por uma mulher que ele achou ainda está viva, mas que na verdade faz parte da nova civilização: pessoas infectadas pela praga (que na verdade é um vírus) que encontraram uma forma de sobreviver. Ele acaba capturado e executado, o que significa a extinção da raça humana.

    A história é chata, monótona, a narrativa é ruim. Para mim, a melhor palavra que o descreve é entediante. Não gostei nem um pouco...

    quinta-feira, 24 de junho de 2010

    Desafio 10 livros em 10 dias - 1º dia

    Livro que eu mais gostei



    Não sei se é o livro que eu mais gostei, afinal é praticamente impossível escolher um só. Mas, sem dúvida, O dia do curinga, do norueguês Jostein Gaarder, está entre os livros que eu mais gostei.

    Não lembro exatamente quando eu li o livro pela primeira vez, tampouco sei precisar quantas vezes eu já o li. Só sei que foram várias e várias e, o mais importante, é que, a cada nova leitura, eu conseguia extrair algo novo do livro, eu conseguia me empolgar como se fosse a primeira vez que eu estivesse lendo, eu conseguia mergulhar de cabeça na história e ir parar na ilha mágica habitada por cartas de baralho.

    A filosofia, os dilemas existenciais tratados de forma simples, mas que ao mesmo tempo toca e faz o leitor parar para pensar. A narrativa, os personagens, as pausas para um cigarro na viagem de pai e filho, a ilha mágica, a bebida púrpura, a relação entre as histórias... tudo no livro é empolgante, é instigante. É um livro especial para mim. Para encerrar o post, duas passagens do livro que eu adoro:

    "Quem quer entender o destino, tem que sobreviver a ele."

    "Pois maior que tudo é o amor. E o tempo nem de longe consegue apagá-lo com a mesma rapidez com que apaga as lembranças."

    Desafio: 10 livros em 10 dias


    Passeando pelo blog da luma (http://lumakimura.net/) eu vi o Desafio 10 livros em 10 dias, que foi criado pela Luana, do blog partes de um diário (http://partesdeumdiario.blogspot.com/). Achei o desafio interessante e resolvi participar. O desafio consiste no seguinte: citar um livro por dia (não precisa ler), segundo as categorias abaixo:

    1º dia: Livro que você mais gostou;
    2º dia: Livro que você mais odiou;
    3º dia: Livro mais barato que você comprou;
    4º dia: Livro mais caro que você comprou;
    5º dia: Livro que mais prendeu sua atenção;
    6º dia: Livro que menos prendeu sua atenção;
    7º dia: Livro que você mais recomenda;
    8º dia: Livro que você menos recomenda;
    9º dia: Livro ou série que você mais gosta;
    10º dia: Livro mais velho que você tem ou leu.

    Vamos lá... colocar a cabeça para pensar e aceitar o desafio!!!

    terça-feira, 22 de junho de 2010

    Filmes

    24 horas: redenção (24: redemption - 2009)
    Não sei bem se se trata de um filme ou de um especial da série, um episódio duplo, um prelúdio aos acontecimentos da sétima temporada da série. Mas vou tratar como um longa, pois é o que eu acho que é, considerando que em toda a sua história 24 horas nunca teve episódios duplos ou especiais. A principal característica da série é mantida, qual seja, "os eventos ocorrem em tempo real".
    Jack Bauer está na África agora, onde grade parte da história se passa. Ele está sendo intimado pelo governo americano para depor sobre os prisioneiros que torturou ao longo de seus anos na CTU. O país onde ele se encontra está na iminência de sofrer um golpe de estado e cair nas mãos de uma milícia rebelde.
    A ação, o ritmo frenético, as reviravoltas, os acontecimentos inesperados que mudam tudo de uma hora para outra permanecem ao longo das duas horas de história. Mas eu não fiquei tão empolgada com o filme quanto fico com os episódios da série, não me perguntem o por quê...


    Crepúsculo (Twilight - 2008)
    Após ler os dois primeiros livros da saga, me aventurei nos filmes. Eu gostei bastante do primeiro filme. Achei bem feito, gostei dos efeitos, da ambientação. Achei o elenco consistente, na medida do possível, principalmente por se tratar, em sua maioria de atores jovens e não muito conhecidos. Sei que o protagonista, Robert Pattinson, já foi vítimas de várias críticas, já sofreu comparações com Radcliffe, que já foi dito que ele não passa daqueles rostinhos bonitos que ficam famosos por um papel e depois caem no esquecimento. Mas eu devo admitir que gostei da forma como ele "deu vida" ao vampiro Edward. A fala mansa, o sorriso doce, a pronúncia perfeita de cada palavra. Calma, eu não sou uma adolescente fanática pelo ator, mas a atuação dele me agradou. E Kristen Stewart também me agradou.É claro que o filme, como a maioria das adaptações, tem seus problemas. Alguns eventos que levam Às vezes um capítulo inteiro para seres descritos no livro, no filme passam em um piscar de olhos. Algumas coisas tem que ficar de fora. Mas, para mim, um dos aspectos mais positivos do filme foi a fidelidade do roteiro à obra original.

    A saga Crepúsculo: Lua Nova (The Twilight saga: New Moon - 2009)
    Como a história do segundo livro é mais "fraca" do que a do primeiro, isso acabou afetando também o segundo filme. Não em termos de qualidade, mas em termos de enredo propriamente dito. Mas, como um todo, esse filme também me agradou. Também achei bem feito, bem ambientado e com bons efeitos. Destaque particular para os lobos e as transformações, que achei realmente bons. A fidelidade à obra original foi mantida, o que, pra mim, é uma virtude do filme.

    Uma coisa de cada vez...

    Nos últimos dias eu senti como se tivesse perdido o controle da minha vida. Acontecimentos alheios à minha vontade (nada de tão grave) literalmente me tiraram do sério, me abalaram mais do que deveriam, e eu acabei me entregando ao desânimo na última semana.

    Comi muito (guardadas as proporções do meu "novo" estômago de recém-nascido); na verdade eu comi mal; dormi demais; fiz coisas de menos; chorei bastante; faltei ao trabalho quase todos os dias. Alie-se a tudo isso uma virose (provavelmente decorrente de todo esse desânimo), e imaginem como foi a minha última semana.

    Mas hoje eu decidi reagir (e juro que não tem nada a ver com o fato de ser segunda-feira - foi apenas uma feliz coincidência). Voltei ao trabalho, desempenhei as minhas funções com esmero, tomei providências reais contra aqueles que sugaram toda a minha energia, voltei a me alimentar bem. Foi quando me dei conta de que minha casa estava refletindo exatamente o que havia sido meus últimos dias: uma verdadeira bagunça.

    Meu projeto de "colocar a casa em ordem" está em andamento há algum tempo. Resolvi começar justamente pela parte mais complicada: meus processos. Essa missão ainda não foi concluída (mas já está mais perto do que longe de acabar - ainda bem), mas hoje senti a necessidade de fazer algo paralelo. Uma série de novos pequenos sub-projetos, que possam ser iniciados e concluídos no mesmo dia, para não me desanimar.

    Para hoje escolhi as minhas roupas. Espalhadas em três guarda-roupas diferentes em três quartos, elas estavam uma zorra total. Mas eu as encarei, e agora está tudo do jeito que eu gosto, cada coisa em seu lugar: roupas de frio, vestidos de festa, de cama, de banho e minhas peças de linho mais finas no quarto de hóspedes; sapatos e algumas poucas roupas que ainda não sei o que fazer no escritório e as que uso mais, juntamente com roupas de dormir, íntimas, acessórios, maquiagem, perfumes e bolsas no meu quarto. Pronto! Assim está bem melhor. E devo dizer também que me sinto bem melhor também!

    Amanhã é dia de cinema com as amigas, portanto devo chegar em casa tarde. Mas, vou tentar dar um jeito no meu banheiro (é rapidinho).

    Moral da história: quando tudo está dando errado e as coisas fogem do controle, não dá para tentar colocar tudo no lugar de uma vez, afinal algumas coisas não dependem só da pessoa. Mas não dá também para se entregar e deixar as coisas irem ladeira abaixo. O que fazer? Dar o primeiro passo e tentar corrigir aquilo que dá, mesmo que seja aos poucos. Se você se dedicar de verdade, dá pra consertar sim... E aí, o efeito é o inverso: quanto mais você vê o resultado, mas você quer corrigir o que ainda está errado, seja em que aspecto da vida for... E o melhor: sem ser necessário tanto sofrimento!

    domingo, 20 de junho de 2010

    Livros - Crepúsculo e Lua nova


    Durante muito tempo eu me mantive longe da saga crepúsculo. Disse a mim mesma que não ia ler, que era perda de tempo, que eu não me interessava por histórias de vampiros... Mas, recentemente, vi o trailer do terceiro filme, "Eclipse" nos cinemas e não resisti. Eu pensei comigo mesma: "Se eu eu li Percy Jackson, por que não ler a saga Crepúsculo?". E mergulhei de cabeça. Portanto, antes de ler os dois primeiros livros, eu só sabia o básico da história: que se tratava de uma garota que se apaixonava por um vampiro.

    Do primeiro livro eu gostei bastante (até dei 5 estrelas a ele no Skoob). Não há dúvidas de que Edward é o personagem mais instigante de toda a saga. É ele quem praticamente sustenta a história. Eu, particularmente, acho a protagonista, Bella, um poço de complicações. Talvez seja até isso que a torne encantadora para alguns mas, para mim, o ponto forte é, definitivamente, Edward.

    Apesar de o chamativo do livro serem os vampiros, o primeiro volume da saga fala basicamente do amor que nasce, de forma totalmente inusitada, entre o casal de protagonistas. Um amor puro, inocente. Os conflitos dos personagens são bem retratados, e suas emoções, em alguns momentos, são tão bem descritas, que podem ser sentidas pelo leitor. O conflito do vampiro entre a sua natureza de predador e o desejo de ficar perto da sua amada, a forma como ele se sente responsável por ela, seu carinho e instinto protetor, são algumas das características que fazem, como eu disse antes, que o personagem dele seja o mais interessante. Quanto à protagonista, ela aceita tudo muito fácil, muito numa boa, na minha opinião.

    Já do segundo livro - Lua Nova - eu não gostei tanto quanto do primeiro (só levou 3 estrelas no Skoob). O motivo é muito simples: o personagem de Edward some na maior parte da história. Ele aparece apenas nas páginas iniciais e nas finais. E a maior parte da história é focada na tentativa de sobrevivência de Bella após a partida repentina do seu amado, e no desenvolvimento de sua amizade com Jacob. A história perde seu encanto e vira um drama adolescente como outro qualquer.

    E, como se já não bastasse o fato de ser loucamente apaixonada por um vampiro, Bella se torna inseparável de Jacob, que acaba se revelando um lobisomem. É claro que lobisomens e vampiros são inimigos mortais, só para apimentar mais a trama.

    Mas, de uma forma geral, os livros me agradaram (o primeiro mais que o segundo, como disse antes). Tanto é que li cada um deles em aproximadamente cinco dias. São leituras fáceis, que fluem bem. Vou começar a ler o terceiro e, em seguida, o último. Quanto aos filmes, já vi Crepúsculo e vou ver Lua Nova agora. Em breve comentários!


    sexta-feira, 18 de junho de 2010

    Quebra-cabeça

    Há um tempo atrás eu tive aula na pós-graduação com um professor que passou dois finais de semana inteiros falando que o direito parece um quebra-cabeça, que a pessoa tem que sair montando as peças, pegando daqui e dali e juntando tudo para entender certas coisas, etc... Foi o suficiente para despertar em mim uma antiga paixão: montar quebra-cabeças.

    Acabei encontrando um aqui em casa de 1.000 peças (1.008, para ser mais exata), da cidade do Rio de Janeiro, e comecei a montar. Alguns (ou melhor, vários) dias depois, terminei. A sensação de colocar a última peça foi incrível!



    Agora, não tem jeito, estou viciada novamente. O próximo desafio já está lançado. Com 1.500 peças (vou aumentando o nível de dificuldade gradativamente) será o castelo de inverno. Só espero que a mesa onde montei esse caiba. Agora, o resultado final do Rio de Janeiro...



    Vou esperar alguns dias para começar o próximo. Pelo menos até eu decidir o que vou fazer com esse. Dá uma pena simplesmente desmontar e colocar tudo dentro da caixa novamente, depois de tanto trabalho... Sei que existem umas colas no mercado que dá para manter o puzzle montado para sempre, mas também dá pena, saber que nunca mais vou poder montá-lo novamente. E além do mais, onde vou guardá-lo? Acho que por enquanto ele vai ficar no mesmo local por mais alguns dias, pelo menos até eu decidir o que fazer...



    quarta-feira, 16 de junho de 2010

    Cinema - Sex and the city 2

    Título original: Sex and the city 2
    Ano: 2010 (EUA)
    Gênero:Comédia romântica
    Direção: Michael Patrick King
    Roteiro: Michael Patrick King
    Elenco:Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis, Cynthia Nixon, Chris Noth, David Eigenberg, Evan Handler, Jason Lewis, Mario Cantone, Willie Garson, Penélope Cruz, Miley Cyrus, Liza Minnelli, John Corbett, Alice Eve


    É difícil para mim falar sobre Sex and the City e ser totalmente imparcial. Como muitas pessoas, eu já passei várias e várias horas ao lado do quarteto. Já fiquei p. da vida com as burradas de Carrie (principalmente quando se trata de Big X Aidan); já fiquei horrorizada com Samantha; já tive vontade de ser mais parecida com Charlotte e menos parecida com Miranda. Por isso é sempre bom ver o quarteto reunido novamente.

    O filme, como o primeiro e como o seriado, tem como ponto central os relacionamentos. Nesse caso específico, como manter um relacionamento, as dificuldades do dia a dia, as tentações, os obstáculos. Como era de se esperar (e não poderia ser diferente) o filme é feito e visto sob uma perspectiva feminina, o que não significa que deva ser visto apenas por mulheres. Mas tenho que confessar que em algum momento fiquei um tanto quanto incomodada com o excesso de feminismo.

    Mas o filme cumpre o seu papel. Ele diverte bastante. Apesar que eu achei que teve uma personagem que ficou um tanto em segundo plano dessa vez: a cidade de Nova York, tão importante na história de Sex and the city. Para registrar: o melhor momento para mim foi o diálogo entre Charlotte e Miranda no bar do hotel e o pior foi as mulheres de burca e roupas fabulosas por baixo delas, todas apaixonadas por moda. Forçou muito a barra...

    terça-feira, 15 de junho de 2010

    Copa do mundo

    Pior do que o primeiro tempo do jogo do Brasil de hoje, só mesmo assistir (ou melhor, no meu caso, escutar) o jogo narrado por Galvão Bueno e pelos comentaristas da Globo.

    Eu não sou fã de futebol. Até já gostei mais, assisti e tudo, mas hoje em dia não faço a mínima questão. Tenho coisas mais importantes para ocupar meu tempo. E, além do mais, eu não consigo entender toda a euforia que a Copa do Mundo provoca nas pessoas, que torcem, compram camisa, bandeiras para os carros. Eu acho algo extremamente sem graça... Prefiro muito mais as Olimpíadas.

    Mas, hoje, na hora do jogo, deixei a TV ligada "fazendo barulho" enquanto cuidava da minha vida. Deu para ver que o primeiro tempo do jogo foi uma vergonha. No início do segundo tempo, o árbitro marcou uma falta para o Brasil. Alguém cobrou o errou. Foi então que alguém da Globo soltou a seguinte pérola: "O ponto positivo dessa falta foi que a bola não passou por cima do gol, não foi bater lá no alto" (não lembro exatamente as palavras, mas o sentido foi esse). Para mim, foi o suficiente: desliguei a TV e peguei um livro para ler.

    Menos de dois minutos depois, a gritaria aqui no condomínio revelou que o Brasil havia feito um gol. Alguns minutos depois, nova gritaria. Depois ouvi alguns lamentos, o que me fez concluir que o Brasil havia ganho por 2 a 1 (no final liguei a TV de novo só para me certificar do placar).

    Não me entendam mal, eu não torço contra nem nada do tipo, apenas não gasto a minha energia assistindo aos jogos, torcendo e me lamentando com cada bola que passa perto do gol mas não entra. Como eu disse, prefiro empregar meu tempo em algo mais útil. Mas, se a vitória do Brasil deixa a maioria feliz e extasiada, então, que o Brasil continue vencendo...

    domingo, 13 de junho de 2010

    Livros - Os homens que não amavam as mulheres

    "Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca.

    Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

    Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente”. (Resenha retirada do skoob)


    Fazia muito tempo que um livro não me empolgava tanto, não conseguia me prender tanto e me deixar com vontade de quero mais (ainda bem que tem mais dois do mesmo autor e com os mesmos personagens). E por falar em personagens, a dupla de protagonistas é, sem dúvida, um dos pontos fortes do livro, uma vez que são tão bem desenvolvidos, tão bem detalhados que chegam a parecer reais. E o melhor de tudo, fogem do comum.

    A trama também é muito bem estruturada. Além do tema central, do possível assassinato de Harriet Vanger, o livro consegue passear por temas complexos, como política, religião, ética no jornalismo, processos judiciais, crise financeira e abuso sexual, dentre outros, sem se tornar chato em uma única página.

    O livro foge do comum, daí ser, em minha opinião, a principal razão do seu sucesso. Os personagens centrais, principalmente Lisbeth, estão longe de ser o esperado de uma protagonista de um Best-seller. E é exatamente isso que faz dela uma personagem extremamente singular.

    Eu fico até meio sem saber o que dizer do livro sem me tornar chata ou prolixa. A verdade é que eu adorei. Tinha momentos em que eu não conseguia parar de ler, mesmo com sono, cansada. A minha intenção era emendar e começar a ler logo o segundo volume, mas por causa do lançamento do filme Eclipse, acabei me rendendo à saga Crepúsculo (desafio, ler três livros e ver dois filmes em menos de um mês). Mas depois certamente voltarei para os livros de Larsson, pois me identifiquei bastante com o estilo do autor.

    sexta-feira, 11 de junho de 2010

    Cinema - Plano B

    Plano B (The back-up plan)
    Ano: 2010 (EUA)
    Gênero: Comédia romântica
    Direção: Alan Paul
    Roteiro: Kate Angelo
    Elenco: Jennifer Lopez, Alex O'Loughlin, Michaela Watkins, Eric
    Christian Olsen, Noureen DeWulf, Melissa McCarthy, Anthony Anderson.

  • Eu gosto de comédias românticas, admito. Depois de um dia cansativo, estressante, não há nada melhor do que ir ao cinema assistir a um filme desse gênero. E foi exatamente o que aconteceu hoje comigo. É verdade que algumas são melhores do que outras, como em tudo na vida, mas Plano B não figura entre as melhores que eu já vi, mas também não está na lista das piores.

  • O bom de ir ver uma comédia romântica é exatamente porque você já sabe o que esperar do filme. Todas elas são cheias de clichês, é possível antever exatamente o que vai acontecer a seguir, já se sabe que em algum momento o casal vai se separar, para depois terminarem juntos. Mas mesmo assim eu gosto. Vou ver esse tipo de filme sem nenhuma expectativa, apenas com o intuito de relaxar, me divertir e dar boas gargalhadas.

  • O principal problema de Plano B é que o filme tenta ser mais comédia do que romântica. E em alguns momentos acaba pecando pelo excesso. Situações exageradas e algumas até grotescas ocorrem constantemente. As cenas do menino comendo areia, do parto natural, da dança no casamento, do cachorro com o teste de gravidez, dentre outras, são apelativas e contaminam o filme.

  • A história é a seguinte: Zoe é uma ex-executiva que decide deixar a carreira para trás e compra um pet shop. Cansada de procurar pelo homem ideal, ela decide ter um filho sozinha, por meio de inseminação. Quando sai do médico, ela chama um táxi. Stan entra no táxi na mesma hora e eles acabam discutindo. Depois se reencontram em uma feirinha e a partir ele passa a investir nela. Eles saem e logo se apaixonam um pelo outro, quando ela descobre que está grávida, de gêmeos. Stan, apesar de não querer ter filhos, decide ficar ao lado dela e criar as crianças. Ele se muda para a casa dela e as coisas acabam, como era de se esperar, saindo de uma forma diferente da que ele tinha imaginado.

  • Um aspecto positivo do filme é que ele foge da regra: se formar, casar e ter filhos. Com o casal de plano B, as coisas acontecem de trás para frente. O casal protagonista não passa muita química em cena, mas brilham individualmente.

  • Enfim, mais uma comédia romântica. Eu não sugiro como programa principal, mas pode ser um bom plano B...


  • quarta-feira, 9 de junho de 2010

    Foto da semana


    Essa foto foi tirada na Lagoa do Bonfim, aqui no Rio Grande do Norte, e é uma das imagens mais bonitas que eu tenho. Não pelas suas qualidades técnicas, mas pela pureza do momento entre pai e filha. Os fotografados são meu cunhado e minha afilhada.


    segunda-feira, 7 de junho de 2010

    Livros, livros e mais livros...


    Para estudo ou para lazer, não importa. Nos últimos 30 dias, foram vários e vários livros adquiridos ou que ganhei. Adoro... Muita leitura pela frente!


    Cinema - Fúria de titãs

    Fúria de titãs (Clash of the titans)
    Ano: 2010 (EUA)
    Gênero: Épico
    Direção: Louis Leterrier
    Roteiro: Travis Beacham, Phil Hay e Matt Manfredi, baseado em roteiro de Beverley Cross
    Elenco: Sam Worthington, Ralph Fiennes, Liam Neeson, Danny Hutson, Gemma Arteton, Izabella Miko, Alexa Davalos

    O filme conta a história de Perseu, um jovem órfão que cresceu sem saber sua história. Ele descobre que é filho de Zeus, e que sua missão é salvar a cidade de Argos da fúria dos deuses do Olimpo e de Hades. Para salvar a cidade e a princesa Andrômeda, ele terá que enfrentar vários perigos e crituras mitológicas, como a Medusa e o Kraken.

    Eu simplesmente adoro mitologia grega. Sou fascinada por deuses do olimpo, criaturas mitológicas, heróis ou semi-deuses. Esse tipo de história me fascina, além de eu considerar os mitos de grande relevância para a formação do consciente coletivo. Mas não vamos entrar em uma discussão sobre psicologia, vamos falar do filme.

    Eu gostei, mas não amei. Vou explicar por quê: o filme é muito bem feito, os gráficos, as criatruas e monstros, a ambientação, os cenários chegam a ser empolgantes, mas mesmo com tudo isso, o filme não conseguiu prender tanto minha atenção. A história, em determinados momentos, chega a ser monótona, e tenho que confessar que quase dormi...

    Achei um verdadeiro desperdício de elenco. Excelentes atores como Ralph Fiennes, Liam Neeson e Danny Hutson foram mal aproveitados, não tiveram oportunidade de mostrar todo o seu potencial. Quanto ao protagonista, Sam Worthington, achei fraco também, meio caricato.

    (Spoiler) A cena da batalha final entre Perseu e o Kraken foi frustrante. Isso porque não houve batalha. Tudo o que ele fez foi perseguir uma harpia para pegar de volta a cabeça da medusa roubada e transformar o monstro em pedra. Eu esperava um pouco mais de ação.

    Outra coisa que eu não entendi até agora foi porque o filme foi lançado em 3D. Tirando alguns poucos momentos, como as harpias voando e os dentes do kraken, não fez diferença alguma o filme ser em 3D. Eu sei que foi lançado nas duas formas, mas acho que a tecnologia 3D possa ter, inclusive, prejudicado ainda mais o filme.

    Poderia ter sido um filmaço, foi apenas um bom filme.

    sábado, 5 de junho de 2010

    Filmes

    Ando meio atrasada com os posts do blog. Mas a verdade é que tenho feito muitas coisas nos últimos dias que estão ocupando bastante o meu tempo. Andei assistindo a alguns filmes, em DVD mesmo, nos últimos dias, e só para não passar em branco, vou registrar minhas impressões:

    Sete vidas - Seven Pounds (2008)
    O filme é uma verdadeira obra-prima. O começo é meio confuso, as cenas são meio vagas, não dá para entender direito o que está se passando. Mas, uma vez dentro da história, é impossível não se emocionar e não tirar pelo menos uma lição de vida valiosa do filme.
    Ben Thomas é um fiscal do imposto de renda que vive atormentado por uma grande culpa relativa ao seu passado. Ele descobre que pode mudar drasticamente a vida de sete pessoas, e decide, então, dar um novo rumo à sua própria vida.
    Resumida em três linhas, a história pode aparentar ser mais simples do que é. Mas muito não pode ser dito sem revelar a principal marca do filme, que é justamente a forma como a história se desenvolve e o que, no início parecia confuso, passa a fazer total sentido, como peças de um quebra-cabeças que se encaixam perfeitamente.
    Um filme emocionante, bem conduzido, com um final triste, mas inspirador...

    A bela e a fera - The beauty and the beast (2009)
    O filme possui todos os elementos que uma boa aventura deve ter: uma mocinha corajosa, um nobre ambicioso, uma feiticeira do mal, um monstro, um herói, um príncipe encantado. E poderia sim ter sido um filme ao menos divertido. O problema dessa adaptação do clássico da Disney é que ela é muito mal feita. Os efeitos chegam a ser amadores: as cenas de lutas são ridículas, as vítimas mortas continuam jorrando sangue de forma totalmente amadora (aqueles jatos super mal feitos), os cortes e as sequências são totalmente desconexas umas com as outras. Enfim, não há muito o que dizer, poderia ter sido uma adaptação interessante, mas não passa de um desastre total...

    O quarto do inferno - Breathing room (2008)
    Uma mulher acorda completamente nua em um galpão e descobre que, juntamente com outros 13 estranhos está participando de um jogo, de onde apenas um sairá vivo. Algo soa familiar? Pois é, para mim também... O único atrativo do filme é que dá uma certa curiosidade em saber quem é o assassino. Mas a trama é tão mal conduzida que às vezes fica óbvio demais quem será o próximo a morrer. Quando só restam três e o assassino será finalmente revelado... é frustrante. A explicação (ou melhor, a ausência de explicação) é ridícula. Até dá para entender o final, mas não há nenhum detalhe, nada de mais concreto. Quando o filme acabou, tudo o que eu consegui dizer foi: como assim? Já? Esse é o final?
    Perda de tempo...

    sexta-feira, 4 de junho de 2010

    Família

    Esses dias eu parei para pensar, principalmente por causa de algo que minha irmã me disse, e me dei conta de como sou uma pessoa privilegiada: aos 29 anos, eu nunca perdi ninguém próximo a mim. Além do mais, faço parte de um grupo de pessoas que vivencia uma situação cada vez mais rara nos dias de hoje: meus pais, além de estarem ambos vivos e com saúde, continuam casados.

    É claro que minha família não é perfeita. Sei que nenhuma é e não tenho a ilusão de que a minha possa um dia ser. Cada um tem seus problemas e suas dificuldades. E também tem o problema de morarmos cada um em uma cidade diferente. E é óbvio que por estarmos distantes fisicamente, eu sinto muita falta deles, tanto dos meus pais quanto da minha irmã, do meu cunhado e das minhas sobrinhas.

    Mas o legal é que a gente tenta contornar esse problema, e dá sempre um jeitinho de estarmos juntos. E aí, quando isso acontece, e conseguimos reunir os sete, é só festa, só alegria.

    E o bom disso, pelo menos para mim, é que eu aprendi a valorizar cada momento que eu consigo passar ao lado deles, seja dos meus pais, seja da minha irmã e da família dela, e principalmente, quando estou com todos eles...

    terça-feira, 1 de junho de 2010

    Cinema - Homem de ferro 2

    Título original: Iron man 2
    Ano: 2010
    Gênero: Aventura
    Direção: Jon Favreau
    Roteiro: Justin Theroux, baseado nos quadrinhos de Stan Lee, Don Heck, Larry Lieber e Jack Kirby
    Elenco: Robert Downy Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Scarlett Johansson, San Rockwell, Samuel L. Jackson, Mickey Rourke, Leslie Bibb, Paul Bettany, Jon Favreau

    Eu não tinha visto Homem de ferro. Assisti apenas para poder ver o segundo no cinema, já que era uma semana fraca de filmes aqui em Natal e eu queria ver algo. Mas tenho que confessar que eu gostei. Mais do primeiro do que do segundo, inclusive. Uma amiga minha disse que Homem de ferro 2 conseguia ser mais chato do que "A liga extraordinária". Tenho que discordar dela. Não que o filme seja excelente, mas "A liga extraordinária" continua sendo um dos filmes mais chatos (senão o mais chato - me perdoem os fãs) que eu já assisti.
    Antes de tecer algum comentário sobre o filme, é importante apenas esclarecer que eu não jamais li um único quadrinho do personagem, que eu não conhecia nada da história. O que eu mais gostei (e falo dos dois filmes) é que a história explora bastante o personagem central. Não o super-herói, mas o homem. Nós conhecemos bem Tony Stark, com todos os seus vários defeitos, e também suas (algumas) qualidades. Tanto é que no primeiro filme o herói só aparece depois da primeira hora de exibição.
    O filme é, para mim, uma típica história de super-herói. Muita aventura, adrenalina, explosões, lutas, uma mocinha, um ou mais vilões. Mas é bem feito, o elenco é todo bastante consistente em suas atuações e o que dá um toque especial é a pitada extra de humor que foi adicionada.
    Em síntese, eu gostei. Os filmes conseguiram me entreter.