Esses dias eu parei para pensar, principalmente por causa de algo que minha irmã me disse, e me dei conta de como sou uma pessoa privilegiada: aos 29 anos, eu nunca perdi ninguém próximo a mim. Além do mais, faço parte de um grupo de pessoas que vivencia uma situação cada vez mais rara nos dias de hoje: meus pais, além de estarem ambos vivos e com saúde, continuam casados.
É claro que minha família não é perfeita. Sei que nenhuma é e não tenho a ilusão de que a minha possa um dia ser. Cada um tem seus problemas e suas dificuldades. E também tem o problema de morarmos cada um em uma cidade diferente. E é óbvio que por estarmos distantes fisicamente, eu sinto muita falta deles, tanto dos meus pais quanto da minha irmã, do meu cunhado e das minhas sobrinhas.
Mas o legal é que a gente tenta contornar esse problema, e dá sempre um jeitinho de estarmos juntos. E aí, quando isso acontece, e conseguimos reunir os sete, é só festa, só alegria.
E o bom disso, pelo menos para mim, é que eu aprendi a valorizar cada momento que eu consigo passar ao lado deles, seja dos meus pais, seja da minha irmã e da família dela, e principalmente, quando estou com todos eles...
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