domingo, 25 de julho de 2010

Livros - Querido John


"Nicholas Sparks, autor número 1 de best-sellers, traz agora uma história inesquecível de um jovem que tem que tomar a decisão mais difícil de sua vida, em nome de seu grande amor.
'Querido John', dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre.
Quando John Tyree conhece Savannah Lynn Curtis, descobre estar pronto para recomeçar sua vida. Com um futuro sem grandes perspectivas, ele, um jovem rebelde, decide alistar-se no exército, após concluir o ensino médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. Porém ninguém previa o que estava para acontecer, os atentados de 11 de setembro mudariam suas vidas e do mundo todo. E assim como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu país e seu amor por Savannah. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, ele descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar." (Sinopse retirada do Skoob)

Comprei esse livro meio que no impulso, enquanto passava o tempo em uma livraria de aeroporto esperando pelo meu vôo. E comprei por causa de toda propaganda que foi feita em torno do livro e do filme. Nunca tinha lido nada de Nicholas Sparks, apesar de já ter visto filmes adaptados de suas obras e de ter gostado bastante.

(A partir daqui, o texto contém spoilers)

Devo confessar que esperava mais do livro. Para mim, foi apenas razoável. O autor explora bem diversos sentimentos, mas não traz nada de novo a eles. Achei tudo muito comum, muito ordinário.

O livro é dividido em três partes, e a que gostei mais foi a última. Na primeira parte, vemos nascer o amor entre John e Savannah. Um amor bonito e puro entre dois jovens. Mas achei tudo muito rápido, muito intenso para ter acontecido em apenas duas semanas, o que já me deu uma idéia do que viria a seguir, que o relacionamento não sobreviveria ao tempo e à distância. Na segunda e na terceira parte vemos o fim do relacionamento, os acontecimentos do 11 de setembro, a guerra, a aproximação que ocorre entre John e seu pai e o reencontro dos dois jovens, anos depois.

A carta que dá nome ao livro, na minha opinião, não teve nada demais. Foi apenas uma carta vaga que põe fim a um relacionamento que já não estava indo bem. E não "uma carta que mudaria para sempre duas vidas", como foi amplamente divulgado nas propagandas em torno do livro e do filme.

A verdade é que achei a história toda bastante previsível. Como eu disse, era natural que o relacionamento não sobrevivesse, já dava para saber bem antes de efetivamente acontecer na história. A morte do pai de John também foi previsível, assim como o fato de que ele herdaria a coleção de moedas. Quando Savannah disse que estava casada, imediatamente veio o nome do marido dela na minha cabeça, antes mesmo de eu ficar sabendo na história. E, quando foi revelado o que havia acontecido com Tim, eu também já deduzi o que John faria em seguida.

O fato é que o livro não tem nada de extraordinário. É um livro agradável de se ler, sobre dois jovens que se apaixonam e tem que lidar com as adversidades da vida. O ponto forte, na minha opinião, sem dúvida, é o relacionamento de John com o pai, que realmente me comoveu e me fez parar para pensar um pouco e me emocionou de verdade...

Dei ao livro apenas três estrelas no Skoob.

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